A cidade de Chapecó, em Santa Catarina, e o futebol acordou nesta terça-feira (29) de luto. Um acidente na Colômbia com o avião que a Chapecoense deixou 76mortos entre as 81 pessoas que estavam a bordo.
"Foram resgatadas seis pessoas com vida, mas infelizmente uma faleceu. O restante dos ocupantes lamentavelmente faleceu. O balanço trágico é de 76 vítimas fatais", disse o general José Gerardo Acevedo, comandante da polícia local.
Além dos jogadores, o avião levava também a comissão técnica e funcionários da equipe da Chapecoense, mas também jornalistas que iriam cobrir o jogo a Copa Sul-Americana na quarta-feira, em Medellín, a primeira internacional da equipe catarinense.
As vítimas entre os atletas são laterais Giménez, Dener e Caramelo; os zagueiros Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os meio-campistas Josimar, Gil, Sérgio Manoel, Matheus Biteco, Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.
Alguns atletas não embarcaram com a delegação, como Neném, Hyoran, Martinucico, Nivaldo, Rafael Lima e Demerson, que não vinham sendo usados pelo técnico Caio Júnior, que também faleceu. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, estava na lista de convidados do clube, mas não viajou.
O acidente
Segundo informações da Colômbia, o avião teria desaparecido do radar e feito um pouso forçado, devido a uma falha elétrica, em Cerro Gordo. A aeronave estava a apenas cinco minutos de voo do aeroporto mais próximo, mas o piloto tentou um pouso antes, esvaziado os tanques de combustível para evitar uma explosão.
O avião, que havia decolado de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, tinha como destino final o município colombiano de Medellín, onde a Chapecoense disputaria as finais da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, amanhã à noite.
As repercussões
A imagem da Chapecoense diz tudo:
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