A reabertura do Mineirão ocorre na sexta-feira, dia 21 de dezembro,
com um show do Jota Quest. A primeira partida no local, contudo,
ocorrerá apenas no próximo ano, no dia 3 de fevereiro, pelo Campeonato
Mineiro. Mandante, o Cruzeiro receberá o arquirrival Atlético no maior
clássico do estado. A expectativa é de casa cheia.
Embora a
liberação dos setores ocorra de acordo com a perspectiva de público, há a
possibilidade de o estádio receber 62.160 pessoas no dia. Apesar disso,
em sua reinauguração, o Gigante da Pampulha pode contar apenas com
torcedores da Raposa.
– Se não tiver um documento assinado, o jogo
do Cruzeiro e Atlético vai ser com torcida única – disse o presidente
Gilvan de Pinho Tavares.
A probabilidade existe porque o Galo tem
um acordo de exclusividade com a BWA, gestora da Arena Independência,
para mandar os seus duelos no lugar. Como o estádio do Horto tem um
número menor de cadeiras, ficou acordado em uma reunião com membros das
duas diretorias, da Polícia Militar de Minas Gerais e também da
Federação Mineira de Futebol que o local não está apto para receber
torcedores dos dois clubes.
Devido ao contrato entre Alvinegro e
consórcio, o mandatário celeste teme que, em uma possível final, a
diretoria atleticana opte por mandar a partida no Independência.
–
Isso já foi colocado para o governador (Antonio Anastasia). Não é justo
o Cruzeiro abrir a casa, com torcida dividida no Mineirão, e o Atlético
‘bater o pé’ e falar que vai realizar seus jogos no Independência. Lá, a
polícia só deixa ter uma torcida – disse o cartola, que ainda
completou:
– As pessoas têm que ter bom senso e assinar um
documento acordando que os jogos do Campeonato Mineiro sejam realizados
no Mineirão.
O Atlético-MG estudará a situação e, caso seja
financeiramente vantajosa para o clube, mandará um provável dérbi no
Gigante da Pampulha.
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