O técnico Deivid destacou, antes da bola rolar, a necessidade do Cruzeiro em marcar gol na Paraíba. Porém, a Raposa voltou a mostrar pouca força ofensiva e não saiu do 0 a 0 com o Campinense, na noite da última quarta-feira, na estreia da Copa do Brasil.
Com o empate, o time celeste não conseguiu evitar o jogo da volta. Os dois times voltam a se enfrentar no dia 4 de maio, às 21h45, no Mineirão.
A expectativa da Raposa em enfrentar o time sensação do nordeste, foi esfriada com a opção do técnico Francisco Diá, em escalar uma equipe mista. O comandante priorizou a disputa da final da Copa do Nordeste, na próxima semana e o duelo contra o rival Treze, pelo campeonato paraibano, que acontecerá neste domingo.
O primeiro tempo do confronto passou longe de empolgar os torcedores presentes ao estádio Amigão. Até mesmo os jogadores da Raposa deixaram o gramado insatisfeitos com o rendimento do time. “Dificuldade é grande, temos de ter mais velocidade, correr mais, com lentidão não vamos chegar ao gol”, reconheceu o volante Henrique.
O Cruzeiro teve maior posse de bola, trocou muitos passes, mas pouco atacou. Rafael Silva teve a melhor oportunidade, quando cabeceou para o gol, mas parou em Glédson.
Lucas Romero, que arriscou algumas jogadas pela direita, criou boa oportunidade em jogada individual, porém, o cruzamento foi facilmente cortado pela defesa rival.
O Campinense não se empolgou com o fato de atuar em casa e manteve uma tática retraída. A opção na tentativa de assustar a defesa da Raposa acontecia no contra-ataque. Mas a chance mais concreta veio em finalização de Magno, que acertou o travessão.
O começo do segundo tempo do duelo foi ainda pior para o Cruzeiro. Logo no primeiro ataque do Campinense, o zagueiro Léo perdeu para Pitbull na corrida, cometeu falta e recebeu o cartão vermelho.
Para recompor a defesa, Deivid tirou o centroavante Rafael Silva e colocou o jovem defensor Bruno Viana. Com o Cruzeiro mais recuado, o Campinense passou a trocar passes e a tentar controlar a bola.
A Raposa apostou no contra-ataque. A melhor chance na segunda etapa aconteceu com Alisson. O ponta fez jogada individual, rolou para Romero, que livre chutou para fora.
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