Equipe celeste voltou a mostrar o bom futebol e aplicou goleada de 5 a 1 em cima do Figueirense para alegria da torcida no Mineirão
Há uma semana, o Cruzeiro dava fim a uma era de sombras, derrotas e apreensão ao demitir Vanderlei Luxemburgo. Neste domingo, iniciou-se um novo período, em que o brio, a garra, a técnica e a esperança são as palavras de ordem. Há tempos não se via o time celeste praticar um futebol tão vistoso e competitivo quanto o exibido na goleada por 5 a 1 sobre o Figueirense, no Mineirão, com gols do endiabrado Willian (4) e Vinícius Araújo – Marquinhos Pedroso descontou para o adversário. E junto com o triunfo, a confiança da China Azul voltou.
Após o triunfo por 2 a 1 em cima da Ponte Preta, na quarta-feira passada, representando um momento de transição para o começo da fase Mano Menezes, os aficionados se mobilizaram, encheram o Gigante da Pampulha e abraçaram a equipe. Se antes as broncas, as vaias e os protestos imperavam, devido às más atuações da Raposa, o que se viu diante do Figueira foi uma torcida fanática e vibrante, cantando durante todo o tempo, aplaudindo e reconhecendo o esforço de cada celeste dentro das quatro linhas.
O empenho de toda a equipe estrelada foi digno de elogios. Mas um jogador roubou a cena. Astuto, ligeiro e implacável, Willian tinha de novo os holofotes voltados para si. Renegado durante boa parte do período em que Vanderlei Luxemburgo estava à frente do comando técnico do Cruzeiro, o 'Bigode' fez a diferença neste domingo.
Antes desta partida, Willian havia feito seu último gol no dia 21 de abril, no triunfo por 2 a 0 sobre o Universitario de Sucre-BOL, no Mineirão, ainda pela fase de grupos da Copa Libertadores. Passados quatro meses e meio de tabu e de ser 'encostado' por Luxa, o atacante retomou o caminho do gol, já anotando quatro tentos em um só embate, e reeditou alguns de seus melhores momentos da contundente e mágica campanha do bicampeonato brasileiro.
Na comemoração do primeiro gol, ele chamou todos os jogadores a correrem em direção a Mano Menezes e abraçarem o novo treinador, que mostrou a que veio. O segundo gol foi um golaço, limpando os adversários antes de um arremate perfeito. Vinícius Araújo ainda deixou o dele, antes de Willian anotar mais dois tentos no confronto, dando números finais a uma apresentação de gala.
Foi apenas o primeiro passo de uma longa caminhada que Mano terá pelo Cruzeiro. Mas a primeira impressão já foi suficiente para alimentar o otimismo da torcida, que entoou 'olé e cantou 'o campeão voltou' e 'nunca caí, Galo'.
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