quarta-feira, 16 de março de 2016

GALO ATROPELA O COLO-COLO NO HORTO E ENCAMINHA SUA CLASSIFICAÇÃO

Três vitórias em quatro jogos colocam o Atlético com a segunda melhor campanha da Libertadores 2016


O caminho é esse. O Galo que quer sua segunda Copa Libertadores precisa ser intenso, se impor, mostrar quem manda, ainda mais dentro do Horto. Da teoria para a prática e diante de um Colo-Colo-CHI osso duro, o Atlético fez nesta quarta-feira seu melhor jogo do ano e, em um jogo aberto, bateu o adversário por 3 a 0, num placar que poderia ter sido bem maior.
A vitória, a terceira em quatro jogo, fez o alvinegro alcançar os dez pontos, três a mais que o Independiente del Valle-EQU, o segundo do grupo 5. O resultado positivo não classifica matematicamente o Atlético, mas encaminha a vaga para as oitavas de final. Entre as 32 equipes da segunda fase, o aproveitamento atleticano só não é melhor do que o do Atlético Nacional-COL.
Quem vê só o placar poderia pensar que o jogo foi fácil. Engana-se. O Colo-Colo vendeu caro o revés. Robinho ainda não estava 100% e começou no banco. Sim. Mais uma chance para ele, Patric, titular de todos os jogos da equipe competição. Predestinado que é, fez bonita jogada e deu para Cazares marcar seu primeiro gol com a camisa alvinegra. Era só 1 min de partida.

O Atlético estava a mil e só não ampliou logo depois porque o assistente assinalou impedimento inexistente de Pratto. Bem postado, com passes rápido e pressionando a saída de bola, o Galo criava uma chance perigosa depois da outra, como as de Luan, uma cara a cara e outra de longe.
O time chileno não se abdicou de atacar, mas também não levou grande perigo. O primeiro tempo se encaminhava para o resultado magro, eis que, de novo, brilhou a estrela de Patric, em seu mais famoso estilo trapalhão. Depois daquela furada clássica debaixo do gol, em outro lance, apareceu seu craque e, usando-se de raça, fez um daqueles gols chorados.
Para a segunda etapa, o Colo-Colo não tinha alternativa e se atirou ao ataque. Reserva de santo, Giovanni também sabe como operar milagres. Uma, duas vezes. O jogo, então, ficou aberto, no ponto de bala para os contra-ataques alvinegros: “Ah, Pratto!” Um chapéu do Patric pra cima do goleiro e aquele passe açucarado. Inacreditável como ele furou!
Com o time cacique chegando com perigo, era preciso matar o jogo logo. Demorou um pouco, mas Hyuri, dez minutos depois de entrar em campo, tratou de fazer terceiro, aos 27 min. Robinho foi para o jogo no finalzinho e teve até chance de marcar.

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