Em meio a abraços, sorrisos e carinho de companheiros, atacante evitou 'adeus' na Toca da Raposa II
 |
| Ricardo Goulart vai à Toca e se despede de seus ex-companheiros |
Em uma negociação relâmpago, o meia Ricardo Goulart acertou sua transferência para o Guangzhou Evergrande, da China. Na manhã desta terça-feira, o jogador compareceu à Toca da Raposa II para se despedir dos companheiros e também de toda a comissão técnica. Assim que chegou no campo principal do CT celeste, Goulart foi aplaudido e recebeu o carinho dos demais atletas. Abraços, sorrisos e a certeza de que todo o clima familiar criado após dois anos vivenciando o dia a dia celeste deixará saudades. Em sua última entrevista coletiva como jogador do Cruzeiro, Goulart preferiu evitar palavras como "adeus". Um "até breve" seria mais adequado à situação.
"Eu só tenho que dizer obrigado pelo carinho de todos os torcedores, que sempre foram ao estádio, sempre me deram apoio. Hoje chegou a minha hora de partida, fica um até breve, obrigado pelo carinho, pelo apoio, um dia eu voltarei", afirmou o jogador.
Goulart falou sobre a agilidade na negociação, definida em praticamente dois dias. Segundo informações do Guangzhou Evergrande, o jogador foi adquirido por 15 milhões de euros (aproximadamente R$ 48 milhões). "Aconteceu muito rápido esta transação. O Cruzeiro foi beneficiado, eu também. Sabemos que o futebol chinês está crescendo muito, vai ser uma nova etapa na minha vida. Espero crescer profissionalmente, como pessoa", destacou.
"Eu sei que pegou alguns de surpresa, mas creio que com minha saída o Cruzeiro vai buscar títulos, grandes jogadores, porque o Cruzeiro sempre vai jogar em alto nível" completou.
A ida para um mercado considerado desconhecido e a possibilidade de ficar fora do radar da seleção brasileira não intimidam Goulart. "Não perde visibilidade, o mundo está tão comunicativo que você sabe o que está acontecendo na China. Meu sonho de seleção está vivo, depende de mim. Agora é deixar a vida seguir", avaliou o jogador, relembrando a sua passagem pela Toca II.
"Desde a minha chegada eu sabia que ia ser difícil ser titular desta equipe. Na minha posição estava o Diego Souza, depois chegou o Julio Baptista. Tinha que mostrar o meu valor. Graças a Deus, eu consegui mostrar minha imagem para a torcida, para a diretoria, ficar na história do clube é o mais importante. Estou saindo de cabeça erguida. Foram dois anos inesquecíveis, vai ficar marcado no meu coração. Espero um dia voltar", finalizou.
O Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário