É duro para um jogador que conquistou absolutamente tudo em seu clube não conseguir levantar um troféu por seu país. E Lionel Messi, que caminha a passos largos para ser eleito pela quinta vez o melhor do mundo, novamente deixou uma final pela Argentina com o sabor amargo do vice. Um ano após perder da Alemanha na decisão da Copa do Mundo, o craque seguiu em jejum de títulos na seleção, desta vez por causa da derrota para o Chile nos pênaltis na Copa América .
E que diferença da atuação de Messi na semifinal, quando "fez chover" contra o Paraguai, para o que se viu neste sábado no Estádio Nacional de Santiago. O plano do Chile foi perfeito para marcar o camisa 10 da melhor forma possível: evitando que o jogo chegasse até ele. Com pressão incansável no meio-campo, os donos da casa fizeram com que o atacante mal encostasse na bola - e apelaram para faltas quando ele conseguiu.
O resultado foi um Messi apagado, irritado e reduzido a alguns lampejos - uma cópia fiel do que aconteceu com a Argentina como um todo na decisão. Esperar a bola no ataque foi quase inútil, uma vez que a construção de jogo do time foi sufocada de forma exemplar pelo Chile. Quando recebia na ponta direita, Medel estava lá para pará-lo de qualquer maneira. Pelo centro, era Díaz quem avançava para tirar o espaço.
As poucas tentativas de dribles e tabelas foram quase todas infrutíferas - se Messi passava pelo primeiro, logo era derrubado pelo segundo. Aos 34min, ele tomou um chute no peito que poderia ter rendido uma expulsão direta a Medel, mas o chileno escapou só com o amarelo. Ainda na primeira etapa, foi atropelado por Díaz quando puxou um contra-ataque - mais um cartão, e os dois marcadores foram para o intervalo pendurados.
Entretanto, isso não ajudou Messi na segunda etapa. O argentino seguiu participando pouco do jogo, apanhando e se irritando cada vez mais - após falta dura não marcada de Aránguiz, ele chegou a deixar o pé em disputa com o chileno. Depois, outra pancada não assinalada pela arbitragem, desta vez de Beausejour. O juiz marcou infração do próprio Messi quando ele colocou a mão na bola, achando que tinha sofrido a falta.
Com os nervos à flor da pele e vendo o jogo se arrastar para a prorrogação, Messi teve pouquíssimas chances de gol. As melhores foram na bola parada, mas o pé esquerdo não estava calibrado. Com Lavezzi e Higuaín se enrolando com a bola e dando poucas opções de tabela, o camisa 10 parecia cada vez mais sozinho em sua rotina: buscar jogo no meio-campo, passar pelo primeiro e ser desarmado ou sofrer a falta em seguida.
Nos pênaltis, pelo menos, ele cumpriu seu papel: abriu a contagem com uma cobrança perfeita para a Argentina. Mas os erros de Higuaín e Banega selaram mais um "quase" para a seleção que já não levanta um troféu com o time principal há 22 anos. Após o título inédito do Chile, Messi imediatamente baixou a cabeça e caminhou para longe dos companheiros, sofrendo sozinho.
A medalha de vice-campeão foi recebida e logo descartada pelo camisa 10. Segue a pressão por um título de uma geração muito talentosa da Argentina. Segue o calvário de Messi pela seleção.
Nos pênaltis, pelo menos, ele cumpriu seu papel: abriu a contagem com uma cobrança perfeita para a Argentina. Mas os erros de Higuaín e Banega selaram mais um "quase" para a seleção que já não levanta um troféu com o time principal há 22 anos. Após o título inédito do Chile, Messi imediatamente baixou a cabeça e caminhou para longe dos companheiros, sofrendo sozinho.
A medalha de vice-campeão foi recebida e logo descartada pelo camisa 10. Segue a pressão por um título de uma geração muito talentosa da Argentina. Segue o calvário de Messi pela seleção.
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