River Plate, bicampeão da América, mostrou sua força e desbancou o Cruzeiro em pleno Mineirão
Nunca subestime um rival argentino. O Cruzeiro já deveria ter aprendido a lição. O Mineirão se preparou para uma festa, mas a noite desta quarta-feira terminou em tragédia para a China Azul. Um 3 a 0 cruel e que expôs todas as falhas de planejamento da diretoria desde o início da temporada. A criação não funcionou, a marcação se foi a defesa entrou em pane. Um espetáculo de horrores frente a um River Plate, não tão bom, mas letal e eficiente. A Raposa se despede da Libertadores. O sonho do tri ficará para uma próxima vez.
Assista os gols no vídeo abaixo
Nervosismo. Esta palavra define bem o que foi o Cruzeiro no primeiro tempo. Durante os dias que antecederam o grande duelo, muito se falou sobre a hipotética vantagem conquistada em Buenos Aires. Mais do que isto, falou-se sobre tranquilidade, sobre paciência. E todas estas características faltaram aos comandados de Marcelo Oliveira. Os argentinos, em sua frieza peculiar, acrescentaram ao seu perfil metódico a somatória de falhas que apunhalaram, por duas vezes, os mais de 55 mil torcedores presentes no Mineirão.
A Raposa esteve irreconhecível. Willian iniciou os trabalhos perdendo um gol cara a cara com Barovero. E depois, o tão consistente sistema defensivo celeste entrou em pane. Erros sucessivos que só poderiam culminar em gols. O primeiro, aos 19 min, com Sánchez após rápido contra-ataque. O segundo, aos 44 min, com Maidana, de cabeça, subindo mais alto que a zaga cruzeirense.
O descontrole era tão grande que Mayke e Fábio batiam cabeça até na reposição de bola enquanto Arrascaeta, sumido, viu sua estrela apagar-se completamente frente aos marcadores hermanos.
Passados os 48 minutos catastróficos, a Raposa que iniciou a peleia quase classificada agora teria que buscar ao menos o empate para avançar às semifinais.
A primeira reação de Marcelo foi sacar Arrascaeta e promover a entrada do xodó Gabriel Xavier. Mas a noite não era celeste no Mineirão. Pelo contrário. Era alvirrubra. Aos 6 min, a tragédia estava completa. Um golaço de Gutiérrez, que passou como quis por Bruno Rodrigo. O golpe fatal. O Gigante, que horas antes explodia em festa, se calou, não totalmente porque a 'hinchada' Millonaria, em bom número, não se cansou de cantar e aos gritos de olé fez a festa em BH.
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