quinta-feira, 4 de junho de 2015

PROFESSORES DE CAPELINHA DIVIDEM OPINIÃO QUANTO À IMPASSE DAS HORAS TRABALHADAS, 24 OU 30


Categoria dos servidores do Magistério dividida e sindicato não irá mais se posicionar quanto ao impasse das horas trabalhadas, 24 ou 30.


Na reunião desta terça (02/06) realizada pelo Sinserca (Sindicato dos Servidores), pouco mais de 30 professores num universo de mais de 200 marcaram presença para os esclarecimentos do órgão, que apresentou um detalhado parecer com estatísticas baseando sobre a carga horaria: baseando no piso nacional R$ 1.917,78 isso para 40 horas trabalhadas chegou-se a seguinte conclusão: para jornadas de 30 horas aulas semanais, piso de 1.438,20 sendo 2/3 com aluno.
Para jornadas de 24 horas aulas semanais, piso de 1.150,66 sendo 2/3 com aluno, sendo valor do que paga atualmente o município R$ 1.180,00.
O sindicato chama a atenção por uma possível economia do município com o dinheiro do FUNDEB de cerca de 681.648,00 por ano e sobre possíveis prejuízos econômico-financeiro mensal/anual e principalmente com relação a aposentadoria do profissional, se a jornada de 24 horas for implantada.

Para o Sindicato, ele, “entende que o município ao instituir/regulamentar a jornada de 24 horas/aulas semanais estará repassando uma falsa realidade aos professores, de que tal situação é vantajosa”.
Foram muitas as questões discutidas pelo Sinserca em seu parecer, que oficialmente defende às 30 horas/aulas semanais.


Entenda o caso:

A prefeitura enviou o projeto de Lei a Câmara para regularizar a jornada de trabalho em 30 horas, que foi votado por unanimidade pelos vereadores, dias depois em reunião proposta por profissionais da categoria com a presença de alguns vereadores, secretária de Educação e representantes do Sinserca , a maioria presente na época 27 , contra 6, solicitaram o veto do projeto, entendendo que para a categoria seria melhor as 24 horas. Com isso o Prefeito acatou o pedido que foi enviado a Câmara e que está sendo analisado pela Comissão especial, que deverá emitir parecer favorável ou contráqrio, e, buscar convencer os vereadores para que acompanhe a decisão .

Com tudo, a Comissão do Veto acatou pedido feito por mim na reunião da Câmara do último dia 01, e, fará reunião especial, provavelmente no dia 10/06, com a categoria e seus representantes para oficialmente buscarmos de fato um concesso e o melhor para a categoria à tempo.

Estiveram na reunião os vereadores: Gedalvo Fernandes, Wilson Coelho, Luciano Mundo Animal, Cleuber Luiz, Cí da Farmácia e Tadeuzinho.

Texto: Cleuber Luiz

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