quinta-feira, 20 de agosto de 2015

ATLÉTICO-MG TROPEÇA EM CASA E EMPATA COM O FIGUEIRENSE EM 1 x 1 PELO JOGO DE IDA DAS OITAVAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL 2015


Foi mais uma vez dos pés dele, ou melhor, da cabeça dele que o Atlético-MG foi salvo. Não foi uma vitória, sequer um título, mas o zagueiro Leonardo Silva proporcionou, mais uma vez, um sentimento de alívio e alegria na torcida atleticana. Com um gol marcado aos 47 do segundo tempo, o defensor garantiu o empate do Galo por 1 a 1 com o Figueirense, no Independência, nesta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O resultado ainda foi bom para os catarinenses, que jogam por um empate sem gols, na volta, para se garantirem na próxima fase da competição. O público foi de 16.123, com renda de R$ 389.000,00.


O segundo jogo será na próxima quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no estádio Orlando Scarpelli. Na centésima partida como mandante dentro do caldeirão do Horto, o time de Levir teve mais a bola, pressionou em busca do gol, mas acabou esbarrando nas defesas de Alex, que fez jus ao sobrenome Muralha. Apenas no fim, o Galo conseguiu o gol. Valente, o time de Santa Catarina abriu o placar com um gol de Clayton, aos 48 do primeiro tempo, mas sucumbiu à pressão atleticana no fim. 
 
O Galo amargou o quarto jogo seguido sem vitória, com duas derrotas e dois empates, contando também o Brasileirão. O Figueirense, por sua vez, mostrou não intimidar-se pelas adversidades impostas pelo rival, pelos desfalques e pela falta de um treinador efetivo no banco de reservas, já que Renê Simões, contratado para a vaga de Argel Fucks, ficou apenas num camarote do estádio. 


Antes de se enfrentarem pela segunda vez, as atenções dos times retornam ao Brasileirão. No sábado, às 21h (de Brasília), o Figueira recebe o Sport em seu estádio. No domingo, às 18h30, vai ser a vez do Galo jogar novamente em seus domínios, no Horto, contra o Palmeiras.
Castigo no fim
 
A escrita do Atlético-MG dentro do Horto foi um pouco diferente daquela que o torcedor se habituou a ver. O time fez pressão, claro, mas não aquela alucinante e com muita velocidade da maioria dos jogos dentro do Independência. Um pouco mais lentos, os jogadores da casa controlaram o primeiro tempo, mas tiveram dificuldades para chegar até a meta catarinense. Quando chegaram, duas com Giovanni Augusto, Alex fez jus ao apelido de Muralha e evitou a abertura do marcador.


Repleto de desfalques e se defendendo bem, o Figueirense se dava por satisfeito com o empate sem gols, mas conseguiu algo melhor, ainda mais em se tratando de Copa do Brasil, em que o gol fora de casa vale muito. Nos acréscimos, aos 48 minutos, Clayton conseguiu escapar nas costas de Marcos Rocha, invadiu a área e bateu cruzado, na saída de Victor, 1 a 0. Depois do gol sofrido, Leonardo Silva ainda parou em Muralha mais uma vez antes do encerramento da primeira etapa.
Muralha do Figueira
 
Com o peso da desvantagem em casa, o Atlético-MG voltou pressionando, assim como na etapa inicial. Guilherme entrou no time na vaga de Donizete, e a equipe passou a ter um volante. Mas isso não significou organização, já que a equipe abusou do jogo aéreo e viu os defensores Saimon e Bruno Alves ganharem a maioria das jogadas. João Vitor ainda quase ampliou numa falta que contou com desvio na barreira, mas o goleiro do Galo conseguiu se recuperar. No fim, alívio atleticano. Leonardo Silva subiu mais alto, assim como fez na final da Libertadores de 2013, e garantiu o empate e novo ânimo ao time atleticano.

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