Time celeste bate o rival por 2 a 1 e se afasta da zona de rebaixamento com a vitória desse domingo no Mineirão
Um novo Cruzeiro requer paciência. O técnico Luxemburgo já avisou. Mas, com um pouco mais de vontade e confiança, é possível pular etapas mesmo em um momento de reformulação. Mesmo com momentos de instabilidade, a equipe celeste renovou suas forças e bateu o Palmeiras, neste domingo, por 2 a 1, no Mineirão. Com a vitória, o time azul se afasta da ingrata zona de rebaixamento e começa a pensar em algo melhor no campeonato.
A partida tinha certo tom de saudosismo pela presença de Marcelo Oliveira, técnico bicampeão brasileiro com o Cruzeiro, que hoje está no Palmeiras, mas que há pouco mais de um mês ainda era o treinador azul. Um por um, cada jogador celeste fez questão de dar um abraço no ex-comandante, inclusive Alisson, que tratou logo de abrir o placar.
Isso porque a cria do ex-técnico cruzeirense precisou de apenas quatro minutos para marcar o primeiro gol e fazer Marcelo Oliveira reviver o grito da torcida no Mineirão, desta vez, do lado oposto e sem vibrar. Sensação semelhante também vivenciou o lateral-esquerdo Egídio, outro ex-Cruzeiro bicampeão nacional pela primeira vez contra o ex-clube no Gigante.
Parecia até ironia, mas a Raposa encarnaria no primeiro tempo um espírito vibrante, uma das melhores atuações da equipe agora dirigida por Vanderlei Luxemburgo.
O caminho era pelo lado direito, com as disparadas de Marinho. Até o improvisado zagueiro Léo, jogando de lateral-direito, dava sua contribuição ofensiva. No meio-campo, outro improviso: o lateral esquerdo Fabrício, uma opção do treinador.
O Cruzeiro manteve o volume de frente e poderia ter ampliado o placar no fim da primeira etapa. Marinho, no entanto, cobrou mal a penalidade e Fernando Prass defendeu no canto. Abatido, Marinho teve que ser consolado pelos companheiros e acabou substituído por Marquinhos no início do segundo tempo.
A etapa final foi de uma outra dinâmica, bem mais emocionante, com o Verdão em cima e o time mineiro nos contra-golpes. Pensando nisso, Luxa deu vez ao uruguaio Arrascaeta. Enquanto isso, Fábio, como sempre, salvaria o time com uma, duas grandes defesas. O gol paulista parecia questão de tempo. E foi, com certa participação de Marcelo Oliveira.
Dezenove segundos depois de colocar Cristaldo em campo, o argentino deixou tudo igual no Mineirão. O Cruzeiro, enfim, precisava acordar. E acordou, desta vez, com a moeda de Luxa. Após jogada de Alisson, Arrascaeta mandou de mansinho para as redes.
O Palmeiras ainda tentaria melhor sorte, mas o gás parou nas mãos de Fábio.
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