quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

SANTA FÉ VENCE HURACAN NOS PÊNALTIS E É CAMPEÃO DA COPA SUL-AMERICANA 2015

Santa Fé conquistou seu primeiro título fora da Colômbia nesta quarta-feira. Depois de um empate sem gols durante os 120 minutos de jogo – 90 do tempo normal e 30 dos dois tempos da prorrogação – o clube derrotou os argentinos do Huracan e fez muita festa no Estádio El Campín, em Bogotá, na Colômbia, sendo campeão da Copa Sul-Americana de 2015.
O jogo de ida, também terminou com empate pro 0 a 0, no El Palacio, em Buenos Aires. Com isso, o resultado igual desta quarta levou o jogo para as decisões por pênaltis.
O clube de 74 anos já tinha oito títulos de Campeonato Colombiano e dois de Copa Colômbia. Em competições internacionais, bateu na trave em duas ocasiões, sendo vice-campeão da Copa Conmebol de 1996 e da Copa Merconorte de 1999. Nesta quarta, o jejum chegou ao fim e a torcida dos Cardiais comemoram pela primeira vez um título continental.
JOGO TRUNCADO
Logo no primeiro minuto, a torcida que lotava o Campín tomou um susto. O zagueiro Meza recuou para o goleiro Zapata, mas ele se complicou no domínio e acabou sendo desarmado por Ábila, do Huracan. A sorte dos colombianos foi que o atacante não conseguiu finalizar e a bola escapou.

Assim como na partida de ida, o jogo era muito arrastado, com as duas equipes aplicadas na marcação, mas com pouco poder de chegada ao ataque. O Huracan, mesmo jogando fora de casa, era quem propunha mais o jogo, mas não tinha velocidade no meio de campo para surpreender a defesa bem postada do time do Santa Fé.
Na segunda etapa, o time da casa melhorou e passou a ser mais presente no campo de ataque. Ainda sem grandes chances de gol, o jogo seguiu truncado e foi se aproximando das disputas de pênalti. Especialista em defesa de penalidades, o goleiro Marcos Díaz, do Hurcan, sentiu lesões na panturrilha durante toda a etapa final, mas se esforçou para seguir em campo até o fim do tempo normal, tendo que passar ainda pelos dois tempos da prorrogação, para disputar as cobranças decisivas.
PRORROGAÇÃO E PÊNALTIS
Na prorrogação, dois tempos de 15 minutos foram disputados com mais do que já tinha sido visto nos 90 minutos iniciais. Os dois times não faziam questão de agredir o rival e pareciam mais preocupados em se garantir defensivamente para decidir nos pênaltis. Com o cansaço batendo nos atletas em campo, a prorrogação também terminou com um empate sem gols e a partida foi mesmo para a disputa das penalidades máximas. No final, o atacante Ábila ainda teve tempo para acertar um soco no zagueiro Meza e ser expulso, tendo de acompanhar o desfecho do vestiário.

Com 100% de aproveitamento, o time da casa garantiu o título nos pênaltis. Omar Pérez, Seijas e Balanta converteram suas cobranças enquanto Bogado, Nervo e Toranzo desperdiçaram para o Huracán. O primeiro teve seu chute defendido por Zapata, enquanto os outros dois acertaram o travaessão. Apenas Mancinelli acertou entre os argentinos.
Com a última cobrança, quando Toranzo carimbou o travessão, o Campín explodiu em alegria e a torcida comemorou muito o inédito título da Copa Sul-Americana.

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