quinta-feira, 14 de março de 2013

BOCA, COM UM JOGADOR A MENOS VENCE NACIONAL NO ESTÁDIO CENTENÁRIO NO URUGUAI


Riquelme em ação em jogo do Boca com o Nacional, pela Libertadores
Riquelme fez o gol da vitória do Boca e se tornou o maior goleador da história do clube na Libertadores

A máxima de que a camisa do Boca Juniors é ‘pesada’ e de que sua tradição joga sozinha soa como clichê batido, mas de fato o clube argentino não se cansa de dar demonstrações de grandiosidade. Ameaçado de cair ainda na fase de grupos desta Copa Libertadores, o time azul e amarelo foi ao Uruguai para enfrentar nesta quinta-feira outra tradicional equipe do continente, o tricampeão sul-americano Nacional, para quem havia perdido em Buenos Aires, semana passada. E mesmo com um homem a menos desde o meio do primeiro tempo o Boca venceu os donos da casa por 1 a 0 e renasceu no torneio.

Os uruguaios tiveram tudo para afundar o adversário na primeira etapa justamente no lance que resultou na expulsão do boquense Pérez, que cometeu pênalti e recebeu o segundo cartão amarelo. Alonso desperdiçou a cobrança, diferentemente de Riquelme, que teve a mesma oportunidade e fez o gol da vitória argentina minutos depois.

O veterano meio campista se tornou o maior goleador da história do Boca em libertadores com 24 gols, um a mais que seu ex-companheiro Martin Palermo.

Os ‘xeneizes’ ocupam agora a segunda colocação do grupo 1: têm seis pontos, um a menos que o líder Nacional. Atrás vêm Toluca-MEX, com cinco e Barcelona-EQU, com três.

Nacional e Boca podem se classificar às oitavas de final na próxima rodada, em seus respectivos estádios. Os uruguaios recebem o Toluca no dia 4 de abril, e na véspera o Boca pega o Barcelona. Ao Nacional basta uma vitória para garantir a vaga. O Boca precisa vencer e torcer pela derrota do Toluca.

O jogo

Riquelme quase inaugurou o marcador ao acertar a trave em cobrança de falta aos 18 minutos de jogo. O Boca foi do quase gol a um lance trágico em menos de três minutos. Aos 21, Pérez empurrou Albín dentro da área, cometeu pênalti e ainda deixou o time argentino com um homem a menos ao receber o segundo cartão amarelo. Para sorte dos visitantes Alonso cobrou a penalidade por cima do travessão.

O árbitro brasileiro Paulo César de Oliveira ‘devolveu’ a chance ao Boca em pênalti marcado contra os uruguaios aos 42 de etapa inicial após empurra-empurra na área. Riquelme cobrou e marcou seu primeiro gol na volta aos ‘Xeneizes’. O ídolo do clube ficou afastado do futebol por seis meses desde a final da Libertadores passada, contra o Corinthians, até o início deste ano. 

O Nacional também apelou para um ídolo veterano, o meia Álvaro Recoba, a fim de empatar a partida no segundo tempo. ‘El Chino’, como é chamado o ex-jogador da Internazionale, levou muito perigo com suas cobranças de escanteio, mas não conseguiu ajudar seu time. O goleiro Oríon foi bem e ajudou a segurar o resultado a favor do Boca.

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