O Cruzeiro vai vestir Penalty a partir de janeiro de 2015, numa parceria de três anos que já está acertada há alguns meses, e vai modernizar seu contrato de fornecimento de materiais esportivos. Muitos itens foram alterados para que o clube mineiro consiga mais receita e também para evitar falhas cometidas pela Vulcabras/Azaleia, dona da marca Olympikus, nas últimas três temporadas.
Royalties pagos pela fornecedora ao clube passam a ser variáveis. Com a Olympikus, eles eram sempre os mesmos. Com a Penalty, passam a remunerar melhor o Cruzeiro à medida que mais uniformes são vendidos nas lojas para a torcida. Já funciona assim com clubes que assinaram contratos recentemente.
O Cruzeiro também vai padronizar uniformes usados em escolinhas de futebol. Essas franquias terão de comprar materiais esportivos da Penalty para vestir os garotos. Hoje há 80 escolinhas, cada uma com cerca de 100 alunos em cada, e o cálculo da diretoria cruzeirense é que cerca de 50 mil uniformes sejam comprados por elas no decorrer do ano. Isso significa que a Penalty já começa 2014 com um volume de vendas garantido, e o Cruzeiro, com royalties sobre ele.
A diretoria do Cruzeiro ficará em cima da Penalty para que erros cometidos pela Olympikus não se repitam nesses três anos de parceria. Houve camisas da antiga parceira que chegaram às lojas sem escudo, por exemplo. Houve falha no abastecimento aos pontos de venda, e houve pouco resultado na tentativa de vender materiais esportivos do time no exterior.
O contrato entre Cruzeiro e Penalty tem, além do patrocínio fixo e dos royalties variáveis, uma verba pré-determinada para marketing, que a diretoria de marketing cruzeirense pode usar para quaisquer fins que desejar, e uma verba de ativação, a ser investida em ações que promovam especificamente os materiais esportivos. Deste valor sairão investimentos em mídia. Assim como marcas anunciam na TV quando têm lançamentos ou promoções, o time quer fazer o mesmo entre 2015 e 2017.
Oficialmente, o clube diz apenas que está entre duas propostas, da Penalty e da Olympikus. A diretoria precisa sustentar esta versão até o momento do anúncio, pois, se confirmasse a troca, faria encalhar as peças desta temporada produzidas pela atual parceira que ainda estão nas lojas.
O Tempo
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