Equipe comandad, a por Diego Cocca venceu o Godoy Cruz por 1 a 0 e garantiu o 17° título nacional de sua história
“Soy de Racing!”. Essa foi a frase que dominou as arquibancadas do Cilindro após o apito final. Depois de 13 anos, o Racing voltou a ser campeão argentino. A vitória por 1 a 0 sobre o Godoy Cruz, diante de mais de 60 mil torcedores, neste domingo (14), fez o tabu virar fumaça e deu à equipe de Avellaneda o 17° troféu nacional, um a mais que seu maior rival, o Independiente. Com o triunfo, o time de Diego Cocca foi aos 41 pontos, e nem mesmo a vitória do River Plate por 1 a 0 sobre o Quilmes tirou a taça da Academia.
Sob uma chuva de papel higiênico, o Racing entrou em campo dependendo apenas de si mesmo para ser campeão. Mesmo sem pretensões no campeonato, o Godoy Cruz complicou a partida e não fez feio no Cilindro. Atuando com um trio de atacantes, a Academia criou uma série de oportunidades, mas Bou, Milito e Centurión estavam com as pernas pesadas, e a bola teimava em não entrar.
Após os primeiros 45 minutos no 0 a 0, o Racing voltou com a mesma atitude do primeiro tempo e logo foi consagrado com o gol que viria a ser o do título. Em boa jogada pelo lado direito, a bola foi cruzada para o meio da grande área. Centurión apareceu sozinho e cabeceou para o gol. O zagueiro rival ainda tentou evitar, mas a redonda afundou as redes e fez explodir de alegria a massa que lotava o Presidente Perón.
Depois do tento, a equipe de Diego Cocca recuou e chegou a ser pressionada pelo Godoy Cruz em alguns momentos. O placar indicava 1 a 0, quando, em Quilmes, aos 39 minutos da etapa complementar, o River Plate abria o placar. Mas, com o triunfo assegurado, nem mesmo a vitória dos millonarios tiraria a taça do Cilindro.
Sobre os gritos de “soy campeón”, Diego Milito, único remanescente no título argentino de 2001, caiu de joelhos após o trilar do apito e comemorou como um garoto ao lado de seus companheiros o 17° troféu nacional da história de seu clube do coração.
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