terça-feira, 18 de novembro de 2014

CERCA DE 500 PESSOAS SE DESPEDEM DE DJ PAULINHO EM CEMITÉRIO DE BH

Luto: parentes do artista preferem não se pronunciar sobre o crime; Polícia Civil afirma que vítima não tinha passagens pela polícia

DJ Paulinho é executado a tiros na porta de casa em Belo Horizonte
Familiares, amigos e fãs de João Paulo de Moura Rocha, 27, o Dj Paulinho, reuniram-se no Cemitério Bosque da Esperança, na região Norte de Belo Horizonte, para se despedir. Pelo menos 500 pessoas participaram do velório e enterro do artista, por cerca de duas horas, na tarde desta terça-feira (18). Paulinho foi executado com nove tiros na porta de casa na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, na noite dessa segunda-feira (17). O homem que atirou e o seu comparsa ainda não foram localizados.
Os parentes do Dj preferem não se pronunciar sobre o crime, até o momento. A imprensa não teve permissão para acompanhar as últimas homenagens no cemitério.
Investigação
O chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHIPP), Wagner Pinto, informou que a polícia trabalha com cinco linhas de investigação neste caso, duas delas são latrocínio (roubo seguido de morte) e crime passional, já que há uma suspeita de que a vítima teria uma relação com a mulher de um traficante.
Além disso, Pinto disse que a informação de que a placa da moto utilizada no crime seria do Rio de Janeiro não foi confirmada. Ainda, ele afirmou que acredita que além do atirador e do comparsa, há outras pessoas por trás deste homicídio.
A Polícia Civil não tem previsão de quando as investigações serão concluídas. Dj Paulinho, segundo Pinto, não tinha passagens pela polícia e não há indícios de que ele teria envolvimento com o mundo do crime.
O crime
Dj Paulinho foi assassinado no bairro Santa Mônica. Sua companheira informou à polícia que o crime aconteceu no momento que o jovem descarregava uma mercadoria de uma caminhonete Hillux preta.
Os suspeitos teriam passado de moto, reconheceram o artista e, sem dizer nada, o garupeiro começou a atirar.
Após ser atingindo pelos primeiros tiros, Paulinho caiu no chão. Não satisfeito, o garupeiro ainda desceu do veículo e disparou outras vezes.
Paulinho foi atingido por seis balas na cabeça, uma na nuca, uma nas costas e uma no ombro direito. Ele morreu antes da chegada do socorro médico.
O Tempo

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