Moradores viram, de uma hora para outra, suas propriedades cortadas ao meio pelo mineroduto
Em maio do ano passado, o agricultor Odilon Luiz de Assis, 48, encontrou sua propriedade, no povoado de Cabeceira do Turco, partida ao meio de uma hora para outra.
“Para passar o ‘cano’, entraram sem ordem de ninguém e derrubaram meus pés de feijão e de milho”, diz ele, referindo-se ao mineroduto que foi instalado na propriedade. Assis disse que esperava que a empresa fizesse “uma negociação bonita”, mas não recebeu sequer um contato por parte da mineradora.
A poucos metros dali, Débora Sanches da Silva, 30, conta os prejuízos com a perda de sua horta. Quando a obra do mineroduto começou, ela pediu para que a empresa cercasse o local, impedindo que animais de uma propriedade chegassem até as terras de outra pessoa.
“Não colocaram a cerca e os bois invadiram a minha casa. Eu plantei milho, cebola, couve, banana e acabaram com tudo. Comeram até as minhas flores”, reclama.
O tempo
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