Treinador alvinegro exaltou a importância da torcida para o resultado, considerado por muitos como impossível
O Atlético contrariou a lógica mais uma vez. E foi na base da raça, no grito da torcida que a equipe repetiu o placar de 4 a 1, desta vez sobre o Flamengo, rival histórico, no Mineirão, e garantiu a inédita classificação à final da Copa do Brasil. Emocionado com mais uma prova de superação da sua equipe, o técnico Levir Culpi exaltou a importância da torcida para o resultado, considerado por muitos como impossível.
“Quem treinou o Atlético foi a torcida. Perdíamos o jogo no primeiro tempo e ninguém vaiou os jogadores. É incrível a fé na possibilidade da vaga. Estamos num limite nosso e não somos pequenos, nem grandes, mas temos qualidades técnicas. Se tivermos a força da torcida, podemos chegar aonde queremos”, destacou o treinador, sem palavras para explicar a vitória.
“Vou ser sincero. Nesse momento, o técnico deve falar pouco. Todo mundo viu o empenho dos jogadores, algo fora do normal. O grito de fora para dentro foi uma fusão que o Flamengo não conseguiu conter. Precisamos parabenizar a torcida e o time, porque é uma classificação que ficará marcada para sempre”, completou.
Aliviado com o resultado, o comandante filosofou, citou Einstein em sua tentativa de explanação sobre o jogo, mas também admitiu. Não precisava ser tão sofrido. E não foi só dentro de campo que teve superação. O Galo superou seus próprios problemas externos para assegurar a vaga na final.
“Einstein tentou explicar a existência do universo e não conseguiu. Eu estou há 40 anos e não consigo explicar certas situações. O que eu sinto é felicidade junto com o grupo, que está concentrado. Apesar dos problemas, 98% estão focados. É coisa de elogiar. O Flamengo procurou defender e puxou o contra-ataque. O time normalmente joga ofensivamente e aproveitamos as chances. O Flamengo não aproveitou as suas. Foi um jogo épico e diferente e espero que todos comemorem. Havia uma rixa muito grande da torcida com o Flamengo. Foi mais um tabu que caiu”, concluiu.
O Tempo
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