Dona Elzi de Morais, 52, lamenta a dificuldade de ter água em casa
Dona Elzi Monteiro de Morais, moradora do povoado de Ponte Alta, distrito de Carangola, sofre com os estragos deixados pela obra em sua propriedade |
Em 2011, a Anglo começou a obra na propriedade da agricultora. Para instalar o mineroduto, a empresa teve que remover 900 m de cano.
“Mas prometeram colocar tudo bonitinho de volta no lugar. Só que, quando acabou (a obra), ao invés do meu cano, eles colocaram uma mangueira e não enterraram de volta. Então, qualquer coisa, até uma vaca que pisa, ela fura e aí a água não chega. E eu tenho que ficar remendando. Já faz uns quatro anos que está assim”, mostra ela, indignada.
Elzi já está cansada e praticamente desistindo. “O que eu posso fazer? Eles são uma empresa! Eu já cansei de ligar para lá e não adianta. Então resolvi parar de gastar dinheiro pra colocar crédito no celular. Ao invés disso, vai ser melhor comprar logo esse cano”, conta.
A Anglo afirma que foi realizada uma vistoria na propriedade e o abastecimento se encontra em perfeito funcionamento.
Em nota, a mineradora diz que “a mangueira foi instalada para permitir o trânsito de equipamentos sobre a faixa do mineroduto” sem comprometer o abastecimento do proprietário.
“Com a finalização das atividades de recomposição de pista nessa propriedade, o cano será novamente instalado”, diz a empresa.
O Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário