Treinador comemorou muito o empate que levou o time à final da Copa do Brasil
O costumeiro olhar analítico do técnico Marcelo Oliveira esteve presente na entrevista coletiva depois do empate por 3 a 3 com o Santos, que classificou o Cruzeiro para a final da Copa do Brasil. Porém, o treinador celeste deixou de lado por um momento a racionalidade e creditou parte da classificação a uma ‘forcinha’ divina.
”Até falamos com os atletas agora, na oração depois do jogo. Foi uma coisa de Deus também. As coisas de Deus acontecem para quem trabalha forte e com honestidade. Os jogadores merecem, porque acreditaram o tempo todo e lutaram até o fim”, analisou Marcelo.
O treinador criticou mais uma vez o calendário brasileiro, que tem deixado muitos jogadores do Cruzeiro exaustos nas partidas, como ocorreu novamente nesta quarta. “Não queria ser repetitivo, mas o calendário é completamente desumano e punitivo para quem está na frente. O Cruzeiro teve que sustentar a liderança no Brasileiro. Pune-se mais quem está sustentando as primeiras colocações e você não pode treinar. Há algum tempo eu não faço treino, senão os jogadores vão lesionar”, disparou.
”Ano passado jogamos 63 jogos, este ano jogaremos 73. São 10 jogos a mais, acumulados com a paralisação para a Copa do Mundo. Isso representa um mês e tanto de trabalho acumulado”, completou o treinador.
Por fim, Marcelo analisou a decisão com o rival Atlético e previu um duelo épico. “É um momento de muita alegria para a gente, de amadurecimento de uma equipe que vem trabalhando muito. Agora é uma final mineira, com o Cruzeiro liderando o Brasileiro e o Atlético muito próximo. Vai ser um jogo excepcional”, ratificou.
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