E não faltam motivos para rotular tais partidas desta maneira. Afinal de contas, esta é a primeira vez que Raposa e Galo decidem um torneio nacional. E justamente num momento em que ambos os clubes estão em grandes fases, em alta no cenário nacional e sul-americano desde 2013, e cheios de atletas diferenciados.
Por isso, Minas Gerais está em festa, antes mesmo de a bola rolar nesta quarta, no primeiro embate da final, às 22h, no Independência. E ver os arquirrivais na decisão de um torneio nacional se torna marcante também para aqueles que sonhavam que com isso há anos.
Quem também fez parte daquelas semifinais foi o lateral-esquerdo Paulo Roberto Prestes, feliz com a ótima fase dos rivais. “Este clássico tem tudo para ser o maior de todos os tempos, muito pela conotação que a partida assume nesse momento tão importante para as equipes. É para ficar na história”, opinou o lateral.
A decisão da Copa do Brasil de 2000 também quase teve os rivais na final. Porém, só o Cruzeiro se classificou, enquanto o Galo caiu diante do São Paulo, nas semifinais. “Foi uma pena, todos estavam esperando uma final com o Cruzeiro, que também tinha um grande plantel, e acabou ficando com o título. Mas não conseguimos chegar até lá, na grande decisão. Espero que esses jogadores que hoje estão defendendo a camisa alvinegra consigam este título”, declarou o ex-goleiro Velloso, um dos ídolos do Atlético naqueles tempos.
Já o ex-volante Ricardinho, campeão em 2000, anseia pelo pentacampeonato da Raposa no torneio. “Se igualar a vontade do Atlético, o Cruzeiro pode vencer, porque é um pouquinho melhor tecnicamente. Será uma grande final”, disse.
O Tempo
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