A Justiça Federal em Minas acatou pedido da Fazenda Nacional e determinou o bloqueio da renda do Atlético proveniente da primeira partida da final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, nesta quarta-feira no Independência. Além disso, foi pedido o arresto dos valores que deveriam ser repassados por operadoras de cartão de crédito ao clube atleticano pelos pagamentos mensais dos sócios do "Galo na Veia".
O pedido foi feito em uma das ações contra o Atlético relativa a uma dívida de R$ 11,8 milhões. Em sua decisão, o juiz André Gonçalves de Oliveira Salce, da 26ª Vara Federal em Belo Horizonte, observou que o clube tem diversas fontes de renda, mas as execuções não encontram bens penhoráveis.
Para o juiz, há "indícios de que o devedor tem dissipado ou ocultado suas rendas, a fim de se furtar à penhora ou arresto nas diversas execuções fiscais que tramitam em seu desfavor". Por meio do Twitter, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, afirmou que o time já aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) para parcelar a dívida de cerca de R$ 187 milhões e, em referência ao magistrado, disse que vai "para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) ver a vida deste bostinha". A Justiça Federal não se pronunciou sobre a declaração do dirigente.
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