quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

CRUZEIRO SUPERA ALTITUTE E EMPATA COM UNIVERSITÁRIO NA BOLIVIA

Partida marcou o goleiro Fábio como o segundo jogador que mais vezes vestiu a camisa celeste na história

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Cruzeiro segurou seu jogo e conquistou um bom resultado em Sucre
Não foi a estreia que os cruzeirenses queriam, um 0 a 0 sem sal diante do fraco Universitario-BOL, nessa quarta-feira. Entretanto, o resultado garantiu o primeiro ponto do Cruzeiro na Libertadores 2015, e deixou embolado o Grupo 3 da competição.

Diante dos bolivianos, ficou claro que os jogadores do Cruzeiro seguraram a onda, economizaram fôlego para evitar desgaste maior pelos efeitos da altitude. E a estratégia, mesmo interferindo diretamente na qualidade do jogo, deu certo. A condição geográfica até atingiu o atacante Leandro
Damião, que algumas vezes colocou a mão nos joelhos demonstrando incômodo. Entretanto, o Universitario-BOL e nem os mais de 2.800 metros de Sucre conseguiram derrubar o Cruzeiro.
A primeira boa chance do jogo foi de Leandro Damião, que perdeu várias oportunidades no decorrer do certame. A primeira delas aos 6 min, quando o atacante arriscou de longe e a bola passou com bastante perigo perto da meta do goleiro Robles.
Os chutes de longa distância foram muito explorados, principalmente, pelos mandantes. O fato de o ar ser rarefeito e alterar drasticamente o “peso da bola” obrigava os goleiros a dobrar a atenção debaixo das traves. “A bola está muito rápida. No Brasil é diferente. Temos que caprichar e ter calma. Uma hora a bola vai entrar. Temos que saber que estamos jogando fora de casa”, frisou o camisa 9.
O Cruzeiro, arrancou um ponto precioso nos domínios do adversário em um jogo que foi lá e cá.  Nos  primeiros 20 minutos de confronto eram sete finalizações, três do time celeste e quatro do Universitario-BOL. Justamente neste momento da partida que os bolivianos tiveram sua melhor chance. De La Cuesta bateu de longe, a bola ganhou muita velocidade e o goleiro Fábio ainda conseguiu desviá-la. A redonda bateu na trave e saiu pela linha de fundo. Para sorte dos cruzeirenses.
A história do segundo tempo também não foi diferente, jogo fraco tecnicamente e burocrático, sem muitas emoções. O técnico Marcelo Oliveira promoveu a estreia do volante Willians. O novo “cão de guarda” celeste entrou na vaga de Willian Farias, que já havia sido amarelado. Cansado, o uruguaio
De Arrascaeta também deixou o campo para a entrada do garoto Judivan, tido pelos dirigentes do Cruzeiro como uma joia a ser lapidada. A saída do meia, cabeça pensante da Raposa, deixou o jogo celeste ainda mais “sem sal”. Os bolivianos, limitados tecnicamente, mas que não tinham nada a ver com isso. E o zero não saiu do placar.

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