segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

CHUVA AUMENTA NÍVEL DOS RESERVATÓRIOS EM APENAS 0,6 PONTOS PERCENTUAL DA SUA CAPACIDADE

Apesar dos mais de 100 milímetros de chuva registrados nos últimos cinco dias aumento de volume nos principais reservatórios foi muito pequena.

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Nível dos reservatórios apresentou leve aumento nos últimos dias, mas continua em situação grave.
A forte chuva que vem atingindo a região metropolitana de Belo Horizonte desde o dia 4 de fevereiro ainda não foi capaz de provocar um aumento significativo dos reservatórios que abastecem o Sistema Paraopeba, formado pelos reservatórios Serra Azul, Rio Manso e Vargem das Flores, indicam dados disponibilizados pela Copasa. Desde a quarta-feira passada (4), período em que, de acordo com o Instituto TempoClima/PUC Minas, choveu aproximadamente 100 milímetros cúbicos na Grande BH, mas o volume total dos reservatórios passou de 29,5%, o mais baixo já registrado, para 30,1%.
As chuvas dos últimos dias de janeiro e do começo de fevereiro permitiram reverter a tendência de queda no volume de água dos reservatórios, apresentada desde o dia 10 de janeiro, mas o nível continua muito baixo.
Para se ter uma ideia, nos cinco dias anteriores ao dia 24 de janeiro, quando a queda na quantidade de água no reservatórios subiu pela primeira vez no mês, o volume geral passou de 30,4% para  29,6%. Depois disso o nível dos reservatórios chegou a atingir 30,1% nos dias 29 e 30 de janeiro, mas voltaram a cair desde então.
A situação é mais crítica no reservatório Rio Manso, justamente o que acumula o maior volume de água, que nos últimos cinco dias apresentou recuperação de 0,3 ponto percentual. Segundo dados oferecidos pela Copasa, atualmente o local retém 65.268 mil metros cúbicos de água, menos da metade do que possuía na mesma data do ano passado.
De acordo com o Instituto TempoClima/PUC Minas, durante todo o mês de janeiro as chuvas não chegaram a um terço da média histórica. Embora nos primeiros dias de fevereiro já tenha chovido o equivalente a 50% do esperado para todo o mês, dificilmente as chuvas serão capazes de recuperar o deficit apresentado no mês anterior.

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