quarta-feira, 29 de abril de 2015

TIGRES VENCE NA ALTITUDE NA ABERTURA DAS OITAVAS DA LIBERTADORES

Segundo melhor da fase de grupos, o Tigres confirmou seu favoritismo e contou de novo com o toque decisivo do brasileiro Rafael Sobis para se manter invicto e dar bem o primeiro passo na fase de mata-mata da Taça Libertadores. Mesmo fora de casa, a 2.810m de altitude, ganhou do Universitario Sucre por 2 a 1, na abertura das oitavas de final, nesta terça-feira à noite. Não sem susto. A vitória foi de virada, iniciada com uma assistência do ex-Fluminense e Internacional. E  garantiu a vantagem de jogar até por uma derrota por 1 a 0, no México, daqui a exatamente uma semana.
O zagueirão uruguaio Ignácio Gonzalez abriu o placar pouco depois de completado o primeiro minuto de partida, completando desvio pelo alto na cobrança de escanteio. Mas Universitario Sucre pareceu satisfeito com a vantagem mínima em casa e recuou. Pouco a pouco, o Tigres foi tomando o domínio da partida. Só que teve problemas nas finalizações das jogadas, a maioria delas criadas por Sobis. A melhor chance foi um chute cruzado de Damián Álvarez que raspou a trave, aos 34.
No primeiro tempo e na saída para o intervalo, dois momentos curiosos. Durante a partida, ao reclamar de uma falta contra a equipe mexicana, o zagueiro Ayala, capitão do Tigres, deu uma ombrada no árbitro, colocando o pé por baixo para derrubá-lo. Surpreso e irritado, o juiz argentino Patricio Loustau deu um tapa na braçadeira do jogador, mas não o puniu. E na ida dos times para os vestiários, o atacante equatoriano Guerrón, ex-LDU e Atlético-PR, reclamou muito e empurrou o companheiro Pizarro, impassível no "monólogo" do companheiro.
Na volta para o segundo tempo, os bolivianos acabaram castigados. E Guerrón também. Aniversariante do dia, o atacante equatoriano de 30 anos foi substituído por Esqueda. E o reserva acabou sendo decisivo para a reação. Assim como Sobis. Aos dez, o brasileiro deu bom passe pelo meio, a zaga parou pedindo impedimento inexistente, e o atacante driblou o goleiro e empatou. Pouco depois, aos 18, Dámian Álvarez deixou Cuéllar no chão pela esquerda da área e chutou cruzado para garantir a vitória fora de casa.

DURANTE A CAMPANHA ELEITORAL, SEMPRE O ASFALTAMENTO DA BR-367 É LEMBRADO, MAS NÃO SAI DO PAPEL

Há 40 anos, conclusão da BR-367 é lembrada somente durante as eleições. Enquanto isso, moradores enfrentam riscos de uma rodovia sem asfalto entremeada por precárias pontes

Ponte abandonada em Minas Novas
Uma obra prometida e iniciada há 40 anos, mas que nunca terminou. Assim é a BR-367, idealizada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek para ligar o Vale do Jequitinhonha ao litoral baiano (Porto Seguro), num total de 762 quilômetros. Durante quatro décadas, a pavimentação da rodovia foi sempre lembrada nos palanques eleitorais, sem nunca ter sido concluída. A novela das promessas da obra é o tema abordado no terceiro dia da série de reportagens “O vale dos esquecidos”, publicada desde domingo no Estado de Minas. A equipe de reportagem percorreu a BR-367 e encarou o sacrifício e riscos enfrentados pelos moradores do Jequitinhonha quando precisam atravessar os dois trechos de terra (totalizando 123 quilômetros). Além da poeira e buracos, os motoristas se expõem ao perigo ao atravessar 12 precárias pontes de madeira. Em uma delas, sobre o Rio Rubim, no trecho entre Almenara e Jacinto, o risco é tanto que a Defesa Civil emitiu um laudo, recomendando a sua interdição imediata. Outra, em Minas Novas, é de concreto, mas liga nada a lugar nenhum, ou seja, não tem começo nem fim.
Em janeiro de 2010, ao visitar o Vale do Jequitinhonha, para inaugurar a barragem de Setúbal, no município de Jenipapo de Minas, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de sua ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu um documento assinado pelos prefeitos da região pedindo a conclusão dos dois trechos – um de 61 quilômetros (Minas Novas/Chapada do Norte/Berilo/Virgem da Lapa) e outro de 62 quilômetros (Almenara/Jacinto/Salto da Divisa). No palanque, a então pré-candidata a presidente foi muito aplaudida e levou prefeitos ao delírio ao assinar a liberação dos recursos para o projeto executivo das obras e para a abertura de licitação. Dilma foi eleita em 2010 e reeleita em 2014, mas, até hoje, nada foi feito na BR-367, com exceção da chegada recente de homens e máquinas do Batalhão de Engenharia do Exército de Araguari para o serviço paliativo de melhoria no trecho de terra entre Minas Novas e Virgem da Lapa.
A coordenadora da campanha de mobilização Pró-BR-367, Nalva Reis, moradora de Almenara, afirma que não se pode responsabilizar apenas o governo federal pelo atraso nas obras de asfaltamento dos dois trechos da BR-367, que, segundo ela, estariam orçadas em cerca de R$ 350 milhões. Nalva diz que, ainda em maio de 2010, logo após a promessa feita em Jenipapo de Minas, foi assinado um termo, pelo qual o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) transferiu para o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) a elaboração do projeto executivo e estudos técnicos para o término dos dois trechos. O valor do convênio foi de R$ 8,7 milhões – R$ 7 milhões liberados pelo Dnit para o órgão estadual, responsável pelo R$ 1,7 milhão restante.
De acordo com Nalva, no convênio, foi estipulado que o DER-MG deveria entregar o projeto executivo até maio de 2011, para a inclusão das obras no orçamento da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Mas o órgão não fez o estudo a tempo nem chegou a fazer licitação para contratação de empresa especializada. Por isso, não houve pagamento. Ela conta ainda que, após a retomada da obra pelo Dnit, o governo federal assegurou que os recursos para a BR-367 estão garantidos no PAC 3, ficando a licitação na dependência da elaboração do projeto executivo.
Caravana
O Dnit, por sua vez, informou que a licitação foi feita e o contrato com a empresa para a elaboração do projeto executivo para a pavimentação dos trechos foi assinado. O projeto está em análise pela equipe técnica do órgão. O Dnit comunicou ainda que está em fase de elaboração de edital para contratar projetos para construção de novas pontes entre Almenara e Jacinto. O vereador Paulo Elvídio Figueiredo (PDT), o Paulinho da Cachoeira, de Chapada do Norte, afirma que a pavimentação da BR-367 foi uma promessa feita por Lula há mais tempo, ainda em 1995, quando o líder petista passou pela cidade, durante a Caravana da Cidadania. “Na época, Lula disse que, se fosse eleito presidente da Republica, um dos seus primeiros compromissos seria asfaltar a BR, obra que traria indústrias e desenvolvimento para a região”, relata.
Figueiredo diz que Chapada do Norte vive ainda “duas frustrações”, além da BR-367. “Não fomos contemplados no Pro-Acesso e no Caminhos de Minas, programas do governo do estado que levaram o asfalto para os pequenos municípios. Por esses programas, cidades menores e emancipadas há pouco tempo receberam asfalto, e o acesso a Chapada, uma cidade antiga, continua só por estrada de terra. Isso é motivo de chacota para a gente”, lamenta.
Descaso com o dinheiro público
Enquanto motoristas que circulam pela BR-367 no Vale do Jequitinhonha precisam se arriscar em pontes velhas de madeira em péssimas condições, com pedaços soltos e estrutura abalada, na mesma estrada, uma ponte de concreto, de cerca de 200 metros de extensão e 30 metros de altura, foi construída há mais de 10 anos e continua inutilizada, no meio do mato. Situada em Minas Novas, sobre o Rio Fanado, a ponte foi construída em 2004, pelo DER-MG, que continua sendo responsável pela obra. O objetivo seria a retirada do tráfego pesado de caminhões e carretas da área urbana. No entanto, não foi feito o aterro de encabeçamento dos dois lados da construção e, por isso, ela continua sem serventia alguma, apesar de ter custado cerca de R$ 3,5 milhões aos cofres públicos.
Procurado pela reportagem, o DER-MG informou que o projeto de engenharia do contorno de Minas Novas , do qual a ponte faz parte, “já foi concluído”. Não há, porém, previsão de licitação. Enquanto a ponte continua entregue ao abandono, moradores de Minas Novas reclamam que o tráfego de veículos pesados na área urbana tem abalado a estrutura das construções históricas da cidade, fundada há quase 300 anos. “Os caminhões abalam as casas e a ponte continua sem uso, um elefante branco. Isso é um absurdo”, lamenta o pedreiro Isaías Gomes de Souza. “ A ponte é realmente um elefante branco. A população fica indignada”, protesta o comerciante Alexandre Martins Ferreira.

Fonte: Jornal Estado de Minas

NESTA QUINTA TEM CARAVANA RUMO A BAIXA QUENTE

Uma caravana se prepara para descer a partir desta quinta-feira (30) e tem como destino o Distrito de Baixa Quente onde vai acontecer as comemorações de Aniversário do Sr. Tião de Dalina, na sexta-feira (01/05). 
Vamos ter a partir das 18h Celebração de Missa em ação de Graça, logo após as 20h Homenagens dos familiares ao aniversariante e em seguida show na praça, com Ferinha do Forró.
Vamos comemorar ainda os aniversários de Alberto de Bitu e Gisele (Esposa de Carlinhos).
Os aniversariantes celebram mais uma passagem de ano e quem ganha o presente é você, compareça!

REVOLTA, MEDO E PERIGO SE MISTURAM NA HORA DE USAR AS ESTRADAS DO VALE DO JEQUITINHONHA

Ponte em Berilo-MG


Medo e revolta se misturam quando os moradores do Vale do Jequitinhonha circulam pelos trechos de terra e atravessam as perigosas pontes de madeira da BR-367, como testemunhou a reportagem do Estado de Minas ao percorrer a rodovia. Entre Minas Novas e Chapada do Norte, há uma alternância entre asfalto e estrada de terra, com 13 quilômetros de chão. Na sequência, vêm mais 48 quilômetros de terra até Virgem da Lapa, passando por Berilo (a 20km de Chapada do Norte). Entre Almenara e Jacinto, há 12 quilômetros de terra de um total de 51 quilômetros. Outros 50 quilômetros, entre Jacinto e Salto da Divisa, também continuam sem asfalto.

As pontes, malconservadas, são estreitas, dando passagem para um veículo da cada vez, e não têm proteção lateral. Além disso, peças de madeira estão soltas, resultando em buracos. A primeira ponte fica sobre o Rio Capivari, perto da saída de Chapada do Norte para Berilo. No local, a reportagem encontrou José Roberto Alves (DEM), vereador em Berilo. “Uma ponte nessas condições é ruim para a nossa cidade e para a região”, lamentou Alves. Uma empresa que fazia a linha de ônibus entre Berilo de Virgem da Lapa (28 quilômetros) suspendeu o serviço há mais de um ano. “Para viajar de uma cidade para outra agora, quem não tem carro ou moto, tem que pedir carona”, reclama o aposentado José Cloves Gonçalves Silva, de 66.

Por causa de seus negócios, o comerciante de Jordânia Justiniano Primo de Souza sempre percorre o trecho de 62 quilômetros sem asfalto entre Almenara e Salto da Divisa. “Cada viagem é um tormento. Toda vez que pego a estrada rezo para poder voltar”, revela Justiniano. “O governo não olha para a gente. A região está abandonada.” O mototaxista Olindo Viana, de 55, que mora no município de Jequitinhonha, também confessa que sente muito medo ao percorrer o trecho entre Almenara e Jacinto, principalmente quando passa pela ponte sobre o Rio Rubim, a mais perigosa do percurso, que tem 71,6 metros de extensão sem grade de proteção. “Parece que o governo não gosta do Jequitinhonha. Isso aqui está esquecido”, diz Viana.

A condição ruim da estrada de terra e a falta de segurança nas pontes já favoreceram a ocorrência de vários acidentes, com mortos e feridos na região. Moradora de Jacinto, a pensionista Neuzi Rodrigues Pinheiro, de 60, disse que só viaja na BR-367 até Almenara porque não tem outro jeito. Em 15 de abril de 2012, um dos filhos dela, José Renilson, de 32, morreu de acidente no trecho, quando retornava do corte de cana no interior de São Paulo, para o velório do pai, José Pinheiro, de 58, que quase quatro meses antes havia sofrido um acidente na mesma BR-367 e ficou tetraplégico. “Se tivesse outro caminho, eu não passaria na ponte onde meu filho morreu. É dor de cortar o coração. A ferida sara, mas a cicatriz fica para sempre”, disse Neuzi.

INTERDIÇÃO

No último dia 7, após vistoria, a Defesa Civil Estadual emitiu um laudo, recomendando a “interdição imediata” da ponte para a circulação de veículos e pedestres, “até que seja feita análise técnica por especialistas em pontes e sejam realizados os esforços estruturais necessários”. Ainda conforme o resultado da vistoria, a construção apresenta rachadura em um dos pilares e conta com várias peças de madeira soltas e pregos mal fixados. Recentemente, foi feito um desvio dentro do leito do rio. O aterro foi levado pela primeira chuva.

O trecho da BR-367 entre Almenara e Salto da Divisa, mesmo com as más condições de tráfego e insegurança nas pontes, é muito usado para “encurtar caminho” do mineiro até o mar de Porto Seguro (BA). Em direção ao litoral baiano, muitas pessoas seguem pela BR-251 (partindo de Montes Claros) até Salinas, onde entram pela MG-342 (sentido Rubelita/Coronel Murta), alcançando a BR-367 a cinco quilômetros de Araçuaí.

Fonte: Jornal Estado de Minas

terça-feira, 28 de abril de 2015

A CIDADE DE MINAS NOVAS SE PREPARA PARA RECEBER CAMPUS DA UNIMONTES

Secretário Miguel Corrêa entrega a reitor estudo para implantação de um campus universitário na cidade

Estudo para implantação do campus foi entregue ao reitor
A Unimontes estuda a implantação de um campus universitário em Minas Novas. A demanda foi apresentada formalmente pelo secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), Miguel Corrêa, ao reitor da instituição, João dos Reis Ca­nela. Entre as justificativas está a falta de oferta de ensino superior na região do Alto Jequitinhonha e a localização estratégica de Mi­nas Novas. Segundo a Sectes, a questão geográfica pesou a favor de Minas Novas, já que a universidade mais próxima fica a mais de 200 quilômetros de distância. “Este novo centro possibilitaria uma nova porta de entrada para as pessoas no ensino superior. Minas Novas seria uma espécie de polo para os jovens e adultos de todas as cidades”, informa o órgão. Ao todo, são 37 municípios em um raio de 150 quilômetros que não possui nenhuma unidade de educação pública de ensino superior, forçando jovens e adultos a saírem de casa para estudar.
O estudo de viabilidade de instalação da unidade da Uni­montes em Minas Novas foi entregue por Miguel Corrêa ao reitor em uma reunião no último dia 26 de março, em que participaram também o secretário de Estado de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor), Paulo Guedes; o subsecretario de Ensino Superior da Sectes, Marcio Rosa Portes; o superintendente de Ensino Superior, Euler Darlan Neves; e o assessor de assuntos institucionais José Pedro Cordeiro, que é natural de Minas Novas.
A Unimontes informou que a implementação de uma nova unidade da Unimontes é sempre precedida de estudo de viabilidade feito pela própria instituição, que contempla aspectos como o levantamento da demanda existente na região e a análise da vocação regional – que considera os aspectos socioeconômicos, especialmente as principais atividades econômicas desenvolvidas, além da infraestrutura existente, como espaços com salas de aula e de apoio, laboratórios e acesso à Internet.
Outro ponto é a existência de corpo docente qualificado na região ou a possibilidade de estabelecimento de parcerias para garantir transporte e aloja­mento para os professores que precisarem se deslocar do cam­pus-sede. Após concluído, esse estudo detalhado da Unimontes será enviado para avaliação dos departamentos da universidade. Caso aprovado, segue para a apreciação e aprovação das ins­tâncias superiores da instituição, bem como do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, por se tratar de cursos fora da sede. Nem a Sectes nem a Uni­montes quiseram estimar data para a conclusão do estudo e ins­talação do campus. Mas vale res­saltar que a Unimontes integra a Sectes, e o pedido de instalação de um campus em Minas Novas partiu do próprio secretário e da cúpula da Sectes.

“Projeto se encaixa nas diretrizes do governo Pimentel”

A implantação de uma unida­de da Unimontes em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, está em conformidade com o projeto políti­co do novo governo de Minas, de dar maior atenção às demandas do Vale do Jequitinhonha, uma re­gião historicamente esquecida pe­los administradores ao longo dos últimos anos. Essa é a avaliação feita pelo assessor institucional da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sec­tes), José Pedro Cordeiro, natural de Minas Novas. “O governador Fernando Pimentel é um político sensível às necessidades do Je­quitinhonha, tanto que foi o único candidato a visitar nossa região na campanha. Ele conhece pro­fundamente nossas demandas e tem um compromisso forte com o desenvolvimento econômico, social e cultural do Vale”, diz José Pedro. “O secretário Miguel Corrêa comunga dessa mesma visão, o que nos deixa muito otimistas de que o projeto sairá do papel muito brevemente”, completa, referindo­-se ao titular da Sectes.
Para José Pedro, é muito im­portante que os moradores das demais cidades do Alto Jequiti­nhonha tenham a clareza de que a instalação da Unimontes em Minas Novas trará benefícios para toda a região, e não apenas para o município-sede. “A demanda repri­mida no campo da educação tec­nológica e superior é muito gran­de no Alto Jequitinhonha. Todos os esforços devem ser feitos para ofertar à população mais opções nesse sentido”, explica.

Galpões podem ser aproveitados como sede

Um conjunto de galpões em Minas Novas pode ser a sede do futuro campus da Unimontes. A Secretaria de Ciência, Tecnolo­gia e Ensino Superior (Sectes) informou que foi feita a análi­se de um conjunto de galpões existentes na cidade, que po­deriam passar por obras de adequação, mas não há nada concreto porque a definição do lugar depende do Conselho Uni­versitário. A Sectes informou ainda que já foi feita uma con­sulta à Secretaria de Estado da Educação para parcerias para o uso de estruturas físicas.
De acordo com a Unimon­tes, os terrenos e instalações para a implantação de um campus ou núcleo da Unimon­tes podem ser doados ou cedi­dos pelo município, pelo Esta­do ou por outros parceiros. No caso de Minas Novas, o proces­so encontra-se em fase inicial, por isso, o estudo de viabilida­de indicará se existe local que apresenta condição adequada ou se serão necessárias obras de construção/adaptação de espaços.
Técnicos fizeram em abril medições nos galpões para subsidiar projeto da Unimontes em Minas Novas
Conforme a instituição, outros municípios da área de abrangência da Unimontes também apresentaram pro­postas para a implantação de cursos e unidades.
A definição dos cursos, o que depende de uma análise da vocação regional, assim como a capacidade inicial de atendimento, também são fru­tos do estudo de viabilidade. A Unimontes oferta cursos pre­senciais e a distância, especial­mente no âmbito da Universi­dade Aberta do Brasil (UAB), e o estudo vai indicar quais cursos serão mais viáveis e em quais modalidades. “Cabe considerar ainda que a Unimontes preten­de ofertar cursos de educação profissional (no âmbito do Pro­natec), caso haja demanda e existam condições favoráveis”, informa a instituição.
Fonte: Matéria publicada na edição 64 do Jornal Acontece, de Capelinha/MG. Reprodução autorizada por seus autores

DONA LOURDES DE SANCHES DE LÓ, MORREU NESTA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA (27) EM MINAS NOVAS/MG


É com imenso pesar que o Blog da BQ comunica o falecimento da Dona Lourdes de Sanches de Ló. Dona Lourdes morreu nesta última segunda-feira, 27 de abril (segunda-feira), na cidade de Minas Novas, no vale do Jequitinhonha, norte de Minas Gerais.
Ela nasceu no distrito de Baixa Quente e há muitos anos se mudou para a cidade de Minas Novas onde viveu até ontem (27) quando veio a falecer. Lourdes deixa filhos e netos.
O Sepultamento acontece hoje na cidade de Minas Novas, após o meio dia...

Aos familiares e amigos meus sentimentos.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

RAFAEL SILVA MARCA NOS ACRÉSCIMOS E VASCO VENCE FOGÃO NA PRIMEIRA PARTIDA DA FINAL

Atacante de 24 anos faz o gol da vitória aos 46 do segundo tempo e coroa os 70% de posse bola do Gigante da Colina. Alvinegro não faz boa partida e vê o benefício dos dois empates ir embora
Botafoguenses não acreditam ao tomar o gol nos acréscimos que deu a vitória ao Vasco. Foto: NetVasco
Com um gol nos acréscimos, o Vasco bateu o Botafogo por 1 a 0, neste domingo, no estádio do Maracanã, no Rio, e saiu na frente na briga pelo título do Campeonato Carioca. O gol da vitória foi marcado por Rafael Silva. Com o resultado, a equipe cruzmaltina precisa somente de um empate no próximo domingo, no mesmo local, para voltar a conquistar o Estadual após 12 anos.
Os dois times foram a campo sem nenhuma grande surpresa. Após uma semana marcada por treinos fechados, o Vasco apenas mudou em uma posição: o atacante Dagoberto ganhou a vaga que vinha sendo ocupada por Rafael Silva - que acabaria se tornando o herói do dia -, mas o seu retorno ao time titular após lesão era questão de tempo. O Botafogo foi com o time esperado.
O JOGO
Jogando por dois empates para ser campeão, o Botafogo começou melhor. Logo no primeiro minuto, Bill aproveitou sobra de bola e cabeceou quase da pequena área, obrigando o goleiro uruguaio Martín Silva a desviar com a ponta dos dedos; a bola ainda tocou no travessão antes de sair.
Mas o ímpeto inicial do Botafogo, aos poucos, cedeu espaço para o melhor controle de bola vascaíno. Com um meio de campo compacto e boa saída pelos flancos, o Vasco foi ganhando terreno e passou a acumular chances na frente.
Marcinho e Madson trabalhavam pelo lado direito, Dagoberto caía pela esquerda e Gilberto arriscava pelo meio. Faltou, porém, melhor aproveitamento nas finalizações.
FOGÃO VOLTOU MELHOR
No segundo tempo, o Botafogo voltou melhor. A entrada de Tomas na vaga de Gegê deu mais velocidade na transição no meio de campo e deu ao time do técnico René Simões uma jogada forte pela direita, já que Rodrigo Pimpão ganhou um jogador para tabelar por aquele lado do campo.


Saiu dos pés de Rodrigo Pimpão a primeira grande jogada da etapa final. O jogador ganhou da marcação pela direita e entregou para Bill, dentro da grande área. O jogador se livrou da zaga e tocou por cobertura na saída de Martín Silva, mas a bola foi para fora.
Do outro lado, com o time apático em campo, o técnico Doriva resolveu mexer aos 14 minutos. Sacou Dagoberto e Marcinho e colocou Bernardo e Rafael Silva. A mudança de postura foi imediata. Nos dois minutos seguintes, o Vasco teve duas chances de abrir o marcador - primeiro em cabeceio de Julio dos Santos à direita, depois em chute em curva de Rafael Silva.
A partir daí o jogo ficou aberto. Rodrigo Pimpão, Gilberto e, principalmente, Willian Arão tiveram três boas chances de abrir o marcador para o Botafogo em conclusões de dentro da área. Mas foi o Vasco, já nos acréscimos, que acabou marcando. Aos 45 minutos, Bernardo cobrou falta pela meia direita, a bola passou por toda a marcação e Rafael Silva, que apareceu por trás da defesa, chutou para fazer o gol da vitória.

OPERÁRIO VENCE O CORITIBA POR 2 A 0 E PODE ATÉ PERDER POR UM GOL DE DIFERENÇA QUE É CAMPEÃO DO PARANAENSE

Equipe de Ponta Grossa domina grande parte do jogo e não deixa o adversário jogar. Coritiba precisará vencer por três gols de diferença no próximo domingo para ser campeão sem disputa por pênaltis

O JOGO
O Operário-PR começou muito bem a final do Paranaense com uma vitória de 2 a 0 sobre o Coritiba, neste domingo. Peixoto e Joelson fizeram os gols - e o Fantasma ainda teve um anulado por impedimento. O Coritiba pressionou bastante no início e deu sinais que não iria se abalar com a casa cheia e a festa. Mas o jogo virou depois do gol de Peixoto, e quem asustou, dominou e teve as chances mais perigosas foi o Operário-PR. O segundo gol foi a senha do time para mostrar que é o Fantasma que manda no Germano Krüger.

DECEPÇÃO
O atacante Rafhael Lucas foi relacionado, mas não entrou em campo neste domingo. Ele foi poupado dos treinos durante a semana e apareceu no banco, de onde não saiu. Quando optou pela entrada de um atacante, o treinador usou Wallyson, o que deixou claro que o artilheiro do Coxa não tinha condições de jogo.

COMO FICA
A partida final será no Couto Pereira, no próximo domingo, pois o Coritiba teve melhor desempenho ao longo do campeoanto e tem o benefício de resolver em casa. Mas vai ter que ganhar por três gols de diferença. Se for por dois, a decisão do título será na disputa por pênaltis. O Fantasma pode até perder por 1 a 0 para levar a taça inédita de campeão.

CASA CHEIA E FESTA
Foram mais de sete mil pagantes no Germano Krüger, que há muito não via uma festa desse tamanho. E, com o time jogando muito bem, pressionando e assustando o Coxa, a alegria na arquibancada foi maior.

OS CARAS DO JOGO
Pedrinho não fez gol para o Operário-PR, mas foi um dos destaques armando as jogadas pelo meio, aparecendo para finalizar e deixando os companheiros em boa situação para marcar. Quem também mostrou ter o pé na fôrma e estava inspirado foi Danilo Baia, que fez ótimas cobranças de falta. Joélson e Juba também infernizaram a defesa do Coritiba.


GRÊMIO SEGURA PRESSÃO DO INTER E 1º GRE-NAL DA DECISÃO TERMINA EMPATADO

Expulsão de Geromel muda panorama do clássico 405, mas desperdício de chances e grande atuação de Grohe levam decisão completamente indefinida para o Beira-Rio

São mais de 100 anos de rivalidade, mas nunca é tarde lembrar que o Gre-Nal sempre será decidido nos detalhes. Ou não. O detalhe da expulsão de Geromel poderia ter mudado o clássico 405, mas havia o grande detalhe chamado Marcelo Grohe, que segurou uma pressão do tamanho da Arena de D'Alessandro e cia. e fez Grêmio e Inter ficarem no 0 a 0 no primeiro clássico da final do Gauchão, neste domingo, em mais um duelo com a presença da torcida mista nas cadeiras - no total, o público foi de 46.909 pessoas, segundo maior do estádio. Seguem azuis e vermelhos vivos para o próximo domingo, no Beira-Rio.
Há gol qualificado na decisão, assim, qualquer empate com gols no estádio do Inter dá o título ao Grêmio, que não levanta taças desde 2010. Em busca do penta estadual, o Colorado precisa vencer por qualquer placar. Um novo 0 a 0 levará a final aos pênaltis.
O clássico 405 valia uma boa largada na decisão do Gauchão, mas também tinha boa dose de seu foco jogado às cadeiras gold, na reedição da torcida mista, espaço em comum entre gremistas e colorada, como fora no Gre-Nal de 1º de março no Beira-Rio. A expectativa era de paz. E não deu outra. Mais um exemplo de civilidade no futebol.
Felipão e Diego Aguirre mostraram que também cumprem a palavra empenhada. Scolari levou a campo o time anunciado na sexta-feira, com Cristian Rodríguez no banco e Yuri Mamute fora por lesão. O uruguaio fez mistério até o fim e confirmou uma equipe nada mista, com Aránguiz, D'Alessandro e Nilmar. Mas com uma surpresa: Nico Freitas na vaga de Valdívia e uma formação de três volantes.
O jogo começou elétrico, quente, cumprindo o que a movimentada semana Gre-Nal havia prometido. Com menos de um minuto, Marcelo Oliveira pedia pênalti para Anderson Daronco. Aos quatro, Giuliano disputou bola centímetro a centímetro com Alisson e quase marcou. Se o Grêmio estava mais ofensivo, também mostrou combatividade. Aos 14, o primeiro amarelo foi de Maicon, após entrada dura em D'Alessandro, que também se envolveu mais adiante em jogada com cartão para Geromel e levou dura até de Felipão enquanto rolava no gramado.
O mesmo Maicon amarelado perderia chance clara, sozinho, ao chutar por cima aos 16. Outro a assustar, no final do primeiro tempo, foi Douglas, em finalização da marca penal que passou raspando a trave. A profusão de oportunidades azuis não implica mau jogo do Inter. O time de Aguirre foi bem dentro de sua proposta defensiva. Teve uma grande chance, aos 25, em jogada individual de Nilmar. Sasha pegaria o rebote em impedimento.
Para a etapa final, Aguirre fez o esperado: sacou Nico Freitas e colocou Valdívia, artilheiro do Inter na temporada. Com a velocidade do meia-atacante, o Colorado passou a ser ainda mais perigoso no contragolpe. Aos 17, Valdívia provocou a expulsão de Geromel. Aránguiz desperdiçou a cobrança de falta. Felipão agiu, ao sacar Braian Rodríguez e colocar Erazo. A partir daí, só deu Inter na Arena.
Enquanto Cristian Rodríguez se preparava para entrar, o herói tricolor já estava em campo. Marcelo Grohe fez milagre aos 24 minutos. O chute de Sasha foi à queima-roupa, quase um pênalti, e o goleiro espalmou em puro reflexo. Aos 35, o ápice da superioridade colorada se deu quando a zaga tricolor ficou olhando Aránguiz e Nilmar avançarem até a área em tabelinhas. Faltou o acabamento. E tudo acabou como começou na Arena.

DONA ROSA DE MANELINHO MORRE EM FERRAZ DE VASCONCELOS

Não bastasse a dor de ter perdido um primo no último sábado em Capelinha, uma família toma um back ainda maior. Mais uma vez a dor ela se torna ainda maior quando perdemos alguém de tamanha importância para nossas vidas, que é nossa mãe.

E é com grande tristeza que venho informar a morte de uma grande guerreira, a senhora Dona Rosa de Manelinho, que sempre lutou muito ao longo de sua vida para criar seus filhos, que Deus acolhe a senhora junto dele la no céu e que comporta toda sua família e amigos. 
Dona Rosa nasceu em Barreiro Grande, região do distrito de Baixa Quente no município de Minas Novas, no vale do Jequitinhonha, atualmente morava em Ferraz de Vasconcelos, na grande São Paulo, justamente porque sempre quis estar ao lado dos filhos e netos.

Dona Rosa é mãe de Eva Ilza, Helvécio, Elcio e Ilda Fernandes.

O corpo de Dona Rosa está sendo velado no velório municipal, na Avenida Brasil, nº 528 em Ferraz de Vasconcelos/SP. O enterro está programado para as 16:00h desta terça-feira.


GALVÃO BUENO E PEDRO BIAL CAUSAM NAS REDES SOCIAIS

Galvão dá selinho em Pedro BIal
Galvão Bueno e Pedro Bial deram um selinho nos bastidores do especial da Globo, que reuniu os 16 principais repórteres da emissora em 50 anos. A imagem foi exibida na noite de sábado no programa “Globo News Documento''.
Glória Maria fazia um discurso em uma sala do Projac quando a imagem foi cortada e Bial e Galvão se beijam sob os olhares atentos de outros repórteres. Em seguida a dupla dá risada e se abraça.
Claro que o selinho repercutiu muito nas redes sociais. A cena foi comparada com a novela Babilônia por diversas pessoas e não faltaram comentários bem humorados.
Durante toda a semana o “Jornal Nacional'' relembrou as principais coberturas da emissora em 50 anos. Foram mostrados fatos jornalísticos como a chegada do homem à Lua, o impeachment de Collor, as passeatas de junho de 2013 e outros.
Na parte de esportes houve destaque para as Copas vencidas pela seleção brasileira e os títulos da Fórmula 1. A morte de Ayrton Senna teve espaço especial.
O projeto foi de William Bonner, que ancorou o programa, e reuniu nomes como Glória Maria, Pedro Bial, Sandra Passarinho, Tino Marcos, Fátima Bernardes, Galvão Bueno e tantos outros.

PALMEIRAS SAI NA FRENTE DO SANTOS NA DECISÃO DO PAULISTÃO 2015

Basta um empate e o verdão se sagra o grande Campeão Paulista de 2015
O Palmeiras venceu o Santos por 1 a 0, em São Paulo, neste domingo, no primeiro jogo da final do Paulistão. A arbitragem, mais uma vez, foi alvo de polêmica e reclamação dos dois times.
Os santistas reclamaram de impedimento de Robinho no lance do gol palmeirense - anotado por Leandro Pereira - e do pênalti cometido por Paulo Ricardo no mesmo Leandro Pereira - desperdiçado por Dudu. Os alviverdes contestaram a não marcação de um penal de Geuvânio em Rafael Marques. 
A atuação do árbitro Vinicius Furlan foi tão contestada que os dois treinadores - Oswaldo de Oliveira e Marcelo Fernandes - foram expulsos no fim do primeiro tempo. 
Furlan ainda expulsou o jogador errado no lance do pênalti - David Braz, e não Paulo Ricardo, voltando atrás na decisão somente após muita reclamação e o alerta do árbitro assistente. 
A finalíssima será no domingo, na Vila Belmiro, a partir das 16h. O Palmeiras jogará pelo empate. O Santos precisa vencer por dois gols de diferença para ser campeão. Se o Peixe ganhar por um de vantagem, a decisão será nos pênaltis.

CALDENSE SEGURA O ATLÉTICO NO MINEIRÃO E FICA HÁ UM EMPATE DO TÍTULO

Veterana jogou de igual para igual contra o Galo e fez por merecer resultado em BH

A primeira partida da decisão do Campeonato Mineiro, entre Atlético e Caldense, registrou o maior público do ano no novo Mineirão. Neste domingo, 53.772 pessoas pagaram para assistir ao empate sem gols no Gigante da Pampulha.

A Caldense mostrou porque foi líder da primeira fase do Campeonato Mineiro e não se intimidou com o Mineirão repleto de atleticanos na tarde deste domingo, pela ida da finalíssima da competição. O empate sem gols diante do Atlético coroou a boa exibição do sistema defensivo da Veterana, que passa a depender de nova igualdade para conquistar o título estadual pela segunda vez em sua história. O Galo, por sua vez, está obrigado a vencer no próximo domingo, em Varginha, caso queira faturar o troféu. O segundo jogo está marcado para 16h, no Estádio Dilzon Melo.

Em meio ao confronto pegado, com poucas chances claras de gol e muita disputa de bola no meio-campo, há de se destacar a boa presença da torcida atleticana no Gigante da Pampulha. O público de 53.772 pagantes proporcionou a renda milionária de R$ 2.387.910,00. Ao todo, 54.629 pessoas estiveram presentes no estádio.


Equilíbrio no primeiro tempo

De um lado o Atlético, apoiado por mais de 53 mil torcedores no Mineirão. Do outro a Caldense, disposta a aprontar uma “zebra” em Belo Horizonte. A decisão do Estadual colocou frente a frente clubes com realidades distintas na parte financeira. Enquanto a folha salarial do Galo beira os R$ 6 milhões, a Veterana não gasta mais que R$ 160 mil para custear grupo de jogadores e comissão técnica. Dentro de campo, contudo, nada disso pesou. Líder da primeira fase do Mineiro, com 25 pontos, a equipe de Poços de Caldas jogou duro no primeiro tempo e dificultou bastante a vida do Galo. Logo aos 6min, Tiago Azulão desviou escanteio cobrado por Nadson e fez o Gigante da Pampulha ficar em silêncio por alguns segundos. A bola passou rente ao travessão de Victor. Aos 12min, foi a vez de Luiz Eduardo perder boa chance ao tentar finalizar de letra depois de receber passe de Azulão. Mais um susto para o Alvinegro.

Necessitando da vitória para inverter a vantagem do adversário, o Atlético demorou um pouco para se soltar em campo. Luan era quem tentava puxar jogadas de velocidade, porém, em muitas situações, não tinha com quem tabelar. Responsável pela armação, Guilherme não conseguia encaixar lançamentos precisos, já que a defesa da Caldense, bem posicionada, afastava todos os lances. A melhor chance do Galo foi criada somente aos 31min, quando Carlos cabeceou bola cruzada por Luan e exigiu ótima defesa de Rodrigo, goleiro vazado apenas quatro vezes na primeira fase. Aos 41min, Patric participou de um rápido contra-ataque atleticano e chutou à direita da baliza do time de Poços de Caldas. Os lances efetivamente perigosos pararam por aí. Sobretudo pela eficiência da Veterana na marcação, o empate sem gols na etapa inicial acabou justo para os dois lados.

Veterana segura empate

No intervalo da partida, Levir Culpi, técnico do Atlético, substituiu Guilherme, contundido, por Thiago Ribeiro, atacante de velocidade. Já a Caldense voltou com a mesma formação, determinada a segurar no mínimo um empate. Apesar de ter sido pressionada nos primeiros instantes, foi a Veterana quem assustou primeiro, logo aos 2min. Tiago Azulão soltou a bomba e Victor espalmou. O Galo respondeu na sequência, com belíssima jogada de Lucas Pratto: o argentino driblou cinco adversários e, da intermediária, bateu à direita de Rodrigo. Se a bola entrasse, seria um gol de placa.

A qualidade técnica da partida caiu no decorrer do segundo tempo. Sem espaço para atacar, o Galo passou a insistir em cruzamentos, quase todos errados. Tranquila na defesa, a Caldense agradecia. Na metade da etapa complementar, Levir Culpi e Leonardo Condé voltaram a mexer nas equipes. No Galo, Cárdenas substituiu Carlos, enquanto Cristiano entrou no lugar de Luiz Eduardo no ataque da Veterana. A alteração da equipe sul-mineira surtiu mais efeito quando, aos 25min, Cristiano exigiu corte providencial de Victor ao bater cruzado. Na sobra, Yuri e Nadson desperdiçaram as finalizações.

Desesperado e na base de lançamentos longos em direção à grande área adversária, o Atlético partiu para o abafa e tentou pressionar nos últimos minutos, mas sem sucesso. A Caldense, que ainda teve o volante Tiago Ulisses reforçando a marcação, conseguiu segurar um empate heroico que lhe deixa em boas condições para conquistar o Campeonato Mineiro. O desfecho da história será conhecido domingo que vem, em Varginha.



ATLÉTICO 0X0 CALDENSE

ATLÉTICO
Victor; Patric, Edcarlos, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Dátolo, Luan e Guilherme (Thiago Ribeiro, no intervalo); Carlos (Cárdenas, aos 21min do 2ºT) e Lucas Pratto
Técnico: Levir Culpi

CALDENSE
Rodrigo; Marcelinho, Paulão, Plínio e Rafael Estevam; Serginho, Yuri, Tiago Azulão (Ewerton Maradona, aos 33min do 2ºT) e Nadson (Tiago Ulisses, aos 39min do 2ºT); Zambi e Luiz Eduardo (Cristiano, aos 22min do 2ºT)
Técnico: Leonardo Condé

Cartões amarelos: Guilherme, aos 21min do 1ºT (ATL); Rodrigo, aos 25min, Plínio, aos 28min, Serginho, aos 44min do 2ºT
Público pagante: 53.772
Público presente: 54.629
Renda: R$ 2.387.910,00
Motivo: jogo de ida da final do Mineiro
Local: Mineirão
Data: domingo, 26 de abril de 2015
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Márcio Eustáquio Santiago

BAIXA QUENTE MAIS UMA VEZ DE LUTO! MORRE AURELINO NO CÓRREGO DO OURO


É com grande tristeza que venho comunicar aos nossos Amigos e seguidores do Blog da BQ a morte de mais um grande amigo, um grande pai de família, um grande companheiro, um grande parceiro de truco. A partir de hoje a comunidade do Córrego do Ouro não será mais a mesma sem ele, "Aurelino". 
A morte é algo que nós não nunca acostumamos com ela é bem verdade, embora todos nós sabemos que infelizmente será o destino certo de cada um de nós, afinal, ninguém nasceu pra semente, e nem pra ser eterno. Eterno seremos sim, para aqueles que convive conosco, assim como nós convivemos com este grande homem, que fará muita falta entre a gente, mas que ficará nas nossas memórias e nos nossos corações.
Descanse em paz Amigo; que Deus comporte todos familiares e amigos


sábado, 25 de abril de 2015

TRAJÉDIA EM CAPELINHA

Motivação do crime ainda não foi esclarecida. Populares tentaram socorrer a vítima, mas ele não resistiu e morreu

É com muita tristeza que venho informar a morte de um grande amigo em Capelinha-MG. Sebastião Aparecido da Silva, 47 anos, conhecido como Cido de Chiquim de Telvino, foi atingido por uma faca e veio a óbito na tarde deste sábado (26)
Populares ainda tentaram socorrer a vítima em um carro particular, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu. A motivação do crime ainda não foi esclarecida. O assassinato será investigado pela Polícia Civil de Capelinha. 
Todos nós ficamos muito triste com tal situação, afinal são duas pessoas muito queridas e infelizmente aconteceu algo que apenas lamentamos e torcemos para que os dois lados possa ser forte o bastante para superar tamanha dor de todos familiares e amigos dos dois envolvidos. 
Cido de Chiquim de Telvino está de blusa preta nesta foto