Desespero não bateu em Guilherme e meia ainda foi fundamental após o pênalti
Além de passes precisos e uma alta competência para criar jogadas, Guilherme também é conhecido por sua frieza dentro de campo. Foi assim contra o Newell's Old Boys, quando entrou em campo para deixar o Atlético-MG vivo na Libertadores de 2013. Dois anos mais tarde, o meia alvinegro precisou novamente de sua calma para não desesperar e ajudar o time em outra vitória épica.
No triunfo por 2 a 0 diante do Colo-Colo, Guilherme chegou a perder um pênalti quando o jogo ainda estava 1 a 0, já na segunda etapa. A cobrança desperdiçada poderia deixá-lo desestabilizado em campo, mas o meia seguiu mostrando produtividade e em uma das jogadas encontrou o companheiro Rafael Carioca. Próximo do escanteio, abriu mão de um cruzamento na área para servir o volante e dar a assistência para o golaço da classificação.
"Pensei sempre em fazer o gol (no momento do pênalti). O mais importante é manter o equilíbrio. Todos nós estamos expostos a isso. Eu errei, mas o mais importante é manter a calma. Ainda restava tempo, o time precisava de mim e graças a Deus consegui ter esse equilíbrio e encontrar o Rafael Carioca. Consegui me desenvolver bem depois (do pênalti). Seria difícil explicar isso sem a classificação, mas graças a Deus, livrou minha barra", comentou o jogador.
Com o pênalti defendido por Garcés, o alívio atleticano saiu apenas no minuto 34, com o gol de Carioca. Acostumado com fortes emoções nos momentos decisivos, a vitória contra os chilenos serviu como outro teste para cardíaco no Horto.
" Não é algo que a gente quer. Tinha dito que pelo menos uma vez no ano, todos tem que fazer um exame cardiológico. O torcedor do Atlético parece que tem que fazer um por mês. Não esperamos que seja sempre dessa forma, mas se a vitória vier, que continue assim", completou Guilherme.
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