Montillo queria jogar com Neymar |
Montillo deixou o Cruzeiro no início de janeiro sem se despedir da torcida. O argentino não concedeu entrevistas em Belo Horizonte e pouco falou sobre sua saída da Toca da Raposa. Ao todo, foram 122 jogos com a camisa celeste e 36 gols. Com esses números, o meia alcançou a marca de maior artilheiro estrangeiro do clube. Pelo Cruzeiro, foram também 36 assistências. Dessa forma, Montillo participou diretamente dos gols da equipe em 60% dos jogos em que atuou, seja como garçom, seja como artilheiro.
De ídolo da torcida, o argentino virou vilão após a saída. Isso porque, segundo o presidente Gilvan de Pinho Tavares, os pedidos do jogador para sair foram o motivo principal da venda. Dois meses depois, Montillo dá outra versão à negociação.
”O Cruzeiro precisava montar um time, mas não tinha dinheiro. Há dois anos, não contratava jogadores de peso e, por isso, quase foi rebaixado duas vezes. Depois que eu saí, montaram um time forte, com Dagoberto e Diego Souza”, completou Montillo, embora a contratação de Diego Souza tenha sido efetuada antes de sua saída para o Santos.
“Sempre fui profissional e cumpri minhas obrigações. Eu não devo nada ao Cruzeiro, e o Cruzeiro não deve nada a mim”, concluiu o argentino.
Versão do Cruzeiro
”Fizemos uma negociação que envolveu a maior quantia absoluta entre clubes brasileiros na história, que foram 10 milhões de euros à vista mais o Henrique. É um jogador de 29 anos que respeitamos, tem uma história aqui, mas seria uma irresponsabilidade não fazer o negócio. Se hoje o Cruzeiro tem um grande elenco, é porque fizemos a opção de vender bem vendido um jogador para conseguir formatar um grande elenco. O dinheiro do Montillo foi reinvestido no futebol profissional do clube”, completou.
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